As Falácias Ambientalistas/Indigenistas

A floresta amazônica não pode ser “congelada”, como se uma estratégica e imensa reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por nações hegemônicas que, por isso, pugnam por seu tombamento como “patrimônio comum da humanidade”.

Manoel Soriano Neto*
A Amazônia é alvo de uma pertinaz cobiça, desde o século XVII, a qual se agudizou nos dias hodiernos, em vista da progressiva escassez de recursos naturais e matérias primas nos países desenvolvidos. Ao Brasil, que detém cerca de 60% da Gran ou Pan-Amazônia, cumpre ocupá-la, guardá-la, defendê-la e explorá-la com racionalidade, sem considerar a opinião dos que a desejam, com escusas intenções, “preservá-la”, como um intocável museu, parque ecológico ou santuário natural do planeta.
A floresta amazônica não pode ser “congelada”, como se uma estratégica e imensa reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por nações hegemônicas que, por isso, pugnam por seu tombamento como “patrimônio comum da humanidade”, tal e qual vetustos patrimônios, v.g., da arquitetura de países muito antigos. A Amazônia brasileira é, sim, patrimônio dos brasileiros – para o seu próprio usufruto, pelo que devemos estar aprestados contra veleidades alienígenas em internacionalizá-la ou “planetarizá-la”, convertendo-a em gigantescos laboratórios de experimentação ou em colossais “jardins botânicos ou zoológicos”, em nome de questões ecológicas, indígenas, etc. Daí o cuidado que se deveria ter com as megarreservas indígenas que poderão, ao depois, se transformar em “nações indígenas”, amputando-se, desafortunadamente, o território nacional.
O Brasil não deve ser um mero exportador de minérios e produtos agrícolas, abrindo mão de seus incomensuráveis recursos naturais que devem ser utilizados, de forma soberana, para o seu desenvolvimento. Entretanto, esse não é o desejo dos países centrais que nos querem ver apenas como uma “potência ambiental” e exportadora de produtos primários, por eles controlada.
A campanha (“Movimento Gota D’Água”, em especial) desencadeada contra a construção de hidrelétricas nos rios amazônicos, como o Madeira (HEs de Jirau e Santo Antônio) e Xingu (HE de Belo Monte), é bem o reflexo do anteriormente expendido. Trata-se de uma atoarda, de âmbito internacional, tendo à frente o cineasta James Cameron e outras “celebridades”. Os protestos vêm se centrando, particularmente, contra a construção de Belo Monte, no rio Xingu (diga-se que o projeto desta HE foi contestado na OEA). Artistas famosos, “globais”, produziram um vídeo que circulou amplamente pela televisão, condenando a hidrelétrica; aduza-se que tal vídeo estava eivado de mentiras, já oportuna e competentemente desmentidas, pelo que, marota e rapidamente, aconteceu a sua retirada do ar. À antipatriótica campanha, associaram-se grupos ambientalistas, organizações indígenas e ribeirinhas, etc, que alegaram não ter sido consultados. Também no Peru, indígenas, industriados e mancomunados com ambientalistas, se opõem à construção de uma hidrelétrica por firmas brasileiras.
Os antibrasileiros esquecem-se de que os recursos de nossa Amazônia devem ser racionalmente explorados para o nosso próprio desenvolvimento. A HE de Belo Monte será a 3ª maior do mundo (a primeira é a de “Três Gargantas”, na China, e a segunda é a nossa, de Itaipu), possuindo uma potência instalada de 12 mil megawatts. A sua energia é limpa, barata, renovável, sem poluição, de baixo custo operacional, sem emissões radioativas, cujo impacto ambiental é mínimo (alagará 516 Km2).
Em vez de darmos guarida às falácias ambientalistas e indigenistas, internas e internacionais, devemos, isto sim, muito nos orgulhar das construções das importantes hidrelétricas previstas para a nossa Amazônia!
*Coronel reformado, Historiador Militar e Advogado.
Alerta Total/montedo.com

4 respostas

  1. É…

    Continuem alimentando esse tipo de pensamneto na base do "derruba tudo quanto que for mata" para ver o nos esperará daqui a alguns anos…

    Todo mundo que tem um simples sítio ou mora próximo a alguma mata sabe dos benefícios da preservação de um pequeno espaço de mata que for…

    Sds

  2. Dilma deve conceder reajustes a servidores da União
    27 Jun 2012

    Por Fernando Exman, Yvna Sousa e Ribamar Oliveira De Brasília

    A presidente Dilma Rousseff resolveu ceder e fará concessões para atender parte das demandas do funcionalismo público por reajustes salariais. Os principais beneficiados pela decisão devem ser os integrantes da base dos servidores, o que agradará ao meio sindical.
    O primeiro desdobramento prático do sinal verde dado por Dilma foi percebido ontem: o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, assinou minuta de projeto de lei, que busca incorporar ao salário as gratificações recebidas por assistentes e oficiais de chancelaria.
    Outras categorias pressionam o governo federal por melhores salários, como os auditores da Receita Federal e a Polícia Federal. Como resultado, a presidente vem realizando reuniões nos últimos dias para tratar do assunto. No Palácio do Planalto, porém, avalia-se que são menores as chances de concessão de reajustes às carreiras que estão no topo do funcionalismo. Os ocupantes de cargos de confiança também devem ter dificuldades para receber melhores vencimentos. Servidores públicos fizeram ontem mais uma barulhenta manifestação na Esplanada dos Ministérios.
    A decisão de Dilma de ceder a algumas categorias sinaliza que ela poderá acolher este ano a proposta de reajuste salarial dos servidores do Poder Judiciário, contra a qual se opôs no ano passado. As informações disponíveis nos bastidores da Comissão de Orçamento do Congresso Nacional dão conta de que uma nova proposta do Judiciário, com impacto fiscal diluído ao longo dos próximos anos, poderia ser uma alternativa para resolver o impasse.
    A incorporação das gratificações recebidas por assistentes e oficiais de chancelaria aos salários é um dos principais pontos da pauta de reivindicações dos servidores do Itamaraty, que estão em greve há uma semana. O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) informou que o objetivo do movimento é equiparar os vencimentos de diplomatas, assistentes e oficiais de chancelaria aos de outras carreiras de Estado.
    A proposta será encaminhada ao Ministério do Planejamento para que seja incluída na proposta orçamentária de 2013. Autoridades da equipe econômica explicaram recentemente que não é possível fazer mudanças salariais para este ano, pois isso implicaria alteração do chamado Anexo V da lei orçamentária em vigor, o que só pode ser feito por meio de projeto de lei. Durante a tramitação desse projeto, argumentam as mesmas fontes, seria difícil evitar que outras categorias obtivessem as mesmas vantagens.
    Na avaliação do Sinditamaraty, o documento assinado reconhece "a indesejável distorção entre as carreiras do Serviço Exterior Brasileiro", a qual acarretou "grave problema de gestão na política de pessoal do Ministério de Relações Exteriores".
    Atualmente, a greve da categoria afeta 110 embaixadas e consulados brasileiros no exterior, além de quatro postos regionais do Itamaraty no Brasil (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná). Em Brasília, a paralisação teve a adesão de aproximadamente 60% dos servidores.
    fonte: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

    Valor EcoNÔmico

  3. Para os servidores citados acima na reportagem ficará a inclusão deles no orçamento para 2013.

    E para nós, militares, que já estamos incluídos no orçamento de 2012??

    Sds

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