Maria do Rosário quer Marinha longe de quilombolas na Bahia

Ministra diz que pediu afastamento da Marinha de área quilombola na Bahia
Rio de Janeiro – A ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, revelou nesta terça-feira (19/6) que pediu ao Ministério da Defesa para impedir o contato da Marinha com a comunidade quilombola do Rio dos Macacos (BA). Os militares foram acusados de atos de violência contra os moradores, recentemente, segundo denúncias encaminhadas ao Poder Público.
“Articulamos com o Celso Amorim [ministro da Defesa] para que exista um respeito e se tenha um afastamento dos quadros das Forças Armadas, da Marinha, dos moradores do quilombo”, disse a ministra, em entrevista na Cúpula dos Povos, evento da sociedade paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
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A demarcação de terras quilombolas é um dos temas prioritários do movimento negro na cúpula e deve constar do documento final que será divulgado no último dia da conferência (22). Hoje, várias entidades ligadas à causa se encontram em uma plenária e marcaram uma passeata para esta quarta-feira (20/6), às 15h, partindo do Aterro do Flamengo em direção ao centro do Rio.
Sobre a questão do Rio dos Macacos, vizinha a uma base da Marinha, Maria do Rosário acrescentou que aguarda relatório técnico de identificação e de delimitação da comunidade, a cargo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Enquanto isso não ocorre, acompanhamos para que não exista essa interação [Marinha e quilombolas]. Eles têm o direito de estar ali com tranquilidade”, completou.
Antes de participar de debate na Arena Socioambiental, ao lado do Museu de Arte Moderna (MAM), a ministra disse que aposta na conferência da ONU para encontrar soluções para o planeta, mas destacou que a mobilização da sociedade civil também é importante. “A Rio+20 não é só um documento final. É a movimentação em torno da cidade, a Cúpula dos Povos, a atenção da sociedade às questões ambientais com inclusão social. É uma estratégia da ONU que pode oferecer muito, mas o principal é a festa democrática do povo”, concluiu.
Agência Brasil/montedo.com

5 respostas

  1. O correto não seria primeiro apurar as denúncias se são verdadeiras??

    Se algum morador usar de violência contra um militar o tratamento será o mesmo ??

  2. A ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário deveria pedir para o Sr Minitro da defesa para providenciar a retirar das Forças Armadas da segurança da Confer~encai Rio +20, do Haiti, dos complexos do Alemão e Penha, das missões de Defesa Civil…

    As Forças Armadas estão sempre alinhadas com os interesses da sociedade, do povo brasileiro, diferentemente dos muitos grupos defensores de direitos humanos, que estão mais preocupados com a defesa de bandidos que do cidadão de bem. existem sim grupos de defesa dos direitos humanos que trabalham em prol do povo… perderam o foco, se tronaram políticos ou trabalham para políticos… são poucos, mas ainda existem.

  3. Conheço bem essa filhote da terrorista nasceu em outra época e pensa igual a ditadora terrorista, da mesma laia dos petralias e aguarde que um dia será candidata ao governo do meu Rio Grande ou do nosso Brasil e pior é que meu povo do Sul ama essa demagoga odeio ela ela odeia os militares estava enrolada não era nem para ser Senadora.

  4. Sou Morador da Vila Naval da Barragem vizinha a "comunidade Quilombola" participei de varios conflitos com essa comunidade. O que nós militares da Marinha e moradores da Vila Naval queremos é a perda de contato com os quilombolas… o acesso deles ao quilombo é pelo portao principal da vila, se negam a se identificar, não querem ter os carros parados. procedimento padrão com todos os moradores.

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