Na Rússia, major sacrifica a vida para salvar recrutas

Nota do editor: a tradução para o português do Pravda é péssima, mas vale pela notícia.

Rússia: Combat sacrificou a sua vida para salvar recrutas

Lyuba Lulko
Dia 28 de março num campo de treinamento localizado perto de Belogorsk, na região de Amur (Extremo Oriente ), o major, comandante de batalhão (combat — como dizem os russos) do Exército, Serguei Sólnechnikov, de 31, sacrificou sua vida para salvar as vidas dos seus soldados, cobrindo com próprio corpo uma granada mal jogada por um recruta. O caso provocou uma grande repercussão na Runet.
“De manhã, ele e seu batalhão foram para fazer disparos. Lá, os soldados estavam lançando as granadas, incluindo de combate. E infelizmente, uma delas ou foi devolvida de ricochete, ou escorregou da mão, mas caiu de um metro dos soldados, bem no rego. Tudo aconteceu muito rapidamente. Tempo para pensar ele não tinha. Um instante. Eis cai a granada, e eis o major a cobre. Explosão. Se ele não o teria feito, mesmo é assustador pensar o que teria acontecido … “, diz Serguei Frolov, um oficial do batalhão e testemunha do acidente.
Seus colegas percebem a morte como uma tragédia pessoal. Os militares ainda não conseguiram se recuperar do incidente. Muitos soldados exigiram o auxílio de psicólogos. O major foi levado ao hospital e passou por uma operação que durou mais de uma hora, mas Sólntse (Sol — apelido dele) não resistiu aos ferimentos fatais.
Contra soldado que cometeu um erro ao lançar granada e matou o comandante do batalhão foi aberto um processo criminal, que poderia custar-lhe cinco anos de prisão. Ele está no hospital e não quer falar com ninguém, está completamente perdido. “Só está fumando “, dizem colegas.
Entretanto, segundo as regras de realizar disparos, o oficial devia usar colete de combate, mas não o teve. Quantos soldados teriam sido mortos se o herói não tivesse coberto com seu corpo essa granada? Os recrutas dizem dezenas. Os oficiais permanecem categoricamente silenciosos. Talvez haja algo a esconder. A versão oficial, em contrapartida a dos soldados, trata de que o major cobriu o soldado, e não a granada. A blogosfera russa ficou indignada com atitude do comando da unidade militar, onde aconteceu o caso.
“Não disseram uma palavra sobre a tragédia, nenhum momento de silêncio, nada de luto. Tudo na mesma coisa — a música toca, a bandeira na íntegra, o hino … me ligou meu amigo da outra parte do Belogorsk, perguntando o que aconteceu connosco. Todo o mundo fala da tragédia. E nós — nada, como se nada tivesse acontecido”, cita um dos soldados indignados o jornal Komsomolskaya Pravda.
Atualmente, uma comissão do Ministério da Defesa estuda as circunstâncias da tragédia que matou o comandante do batalhão. O herói será homenageado postumamente com a condecoração de Estado, declararam as autoridades militares russas.
O governador da região de Amur apoiou a iniciativa dos internautas russos de dar o nome de Serguei Sólnechnikov a uma das ruas novas da capital, cidade de Blagoveshchensk.
Pravda Ru/montedo.com

5 respostas

  1. Aqui no Brasil ocorre o contrário a muito tempo. Os comandantes não veem o lado da tropa mas sim suas carreiras que agora tornaram se políticas.

  2. Aqui realmente acontece o contrario, o praça de joelho com um plano de carreira meia boca, ainda jogam uma granada (aumento do interstício, CHQAO, entre outras…).

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