Carreira militar tem leque de opções

Eduardo Alves
Maringá – Qual criança não brincou, ao menos uma vez, de ser soldado do Exército, piloto da Força Aérea, recruta da Marinha, ou algum outro oficial das Forças Armadas? É desde pequeno que muitas pessoas cultivam o sonho de vestir um uniforme militar.
Fabian Wouters, responsável pelo Tiro de Guerra, em Maringá, ingressou na
carreira quando tinha 18 anos Foto: Douglas Marçal
Mulheres no Exército
Com a valorização cada vez maior das oportunidades de empregos no setor público, a carreira militar também desperta interesse entre quem almeja segurança e estabilidade na profissão. Mas como ingressar na carreira militar e quais os requisitos para ser um oficial, são critérios que poucas pessoas conhecem.
Os interessados em ingressar na carreira militar, no entanto, devem se preparar para sair de Maringá. “Pelo Tiro de Guerra não há como seguir na carreira militar, além dos nove meses do serviço militar obrigatório”, explica o subtenente Fabian Wouters, oficial responsável pela corporação, em Maringá.
Após o serviço obrigatório, os soldados são desligados ao receberem o certificado de reservista. O subtenente ressalta que militar de carreira só ingressa por meio de concurso público.
Militares de carreira, oficiais ou sargentos, ingressam no Exército por meio de concursos públicos nacionais, divididos por faixa etária e escolaridade de cada candidato.
Os concursos são para cada uma das escolas de formação militar, são elas: Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx); Academia Militar das Agulhas Negras (Aman); Instituto Militar de Engenharia (IME); Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx); Escola de Saúde do Exército (EsSEx) e a Escola de Sargento das Armas (EsSa).
Na EsPCEx, os candidatos têm de ter o segundo ano do ensino médio, em curso ou completo. Apenas jovens do sexo masculino podem se candidatar para essa escola, que é preparatória para o ingresso na Aman. A Academia Militar das Agulhas Negras é responsável pela formação do oficial de carreira das Armas, seja infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia ou comunicações, além do serviço de intendência e do quadro de material bélico.
Quem já tem ensino médio, ou é graduado em Engenharia, pode ingressar por meio do IME, que é responsável pela formação do oficial engenheiro militar de carreira.
Quem tem curso de graduação concluído, pode tentar ingresso pela EsFCEx, que possibilita o ingresso de homens e mulheres, já graduados no ensino superior dentro das áreas de interesse do Exército, no serviço militar, com a possibilidade de ser um militar temporário, servindo às Forças Armadas por até oito anos.
A Escola de Saúde do Exército é a porta de entrada para pessoas que cursaram graduação na área da saúde. O curso para sargento possibilita a entrada de ambos os sexos, desde que a pessoa tenha o ensino médio concluído e tenha terminado um curso técnico em Enfermagem.
O curso para oficial oferece oportunidade para graduados em Medicina, Odontologia e Farmácia. A EsSa, é outra oportunidade de ingresso, mas é exclusiva para a formação de sargentos de carreira de infantaria, cavalaria, engenharia, comunicações e artilharia.
Farda
O subtenente Wouters ingressou na carreira militar em 1989, então com 18 anos e cursando faculdade de Educação Física no Rio Grande do Sul. Nascido em São Pedro do Sul (RS), ele conta que a opção pela carreira não lhe tinha passado pela cabeça, até os 17 anos. “Eu sequer pensava em me tornar militar.
Eu fazia Educação Física, mas meu irmão mais velho era do Exército e eu comecei a ver as atividades que ele fazia na corporação e aquilo me interessou, principalmente pelas atividades físicas do quartel”, explica.
Com 23 anos de carreira militar, o subtenente diz que não se arrepende da opção profissional.
“O Exército me proporcionou conhecer muitos lugares no Brasil, além de realizar uma série de atividades para poucas pessoas. De 1998 até 2000, por exemplo, eu fui membro do batalhão da guarda presidencial, fazendo a escolta do presidente em vários eventos e cerimônias”, afirma.
o diário.com/montedo.com

6 respostas

  1. Hoje a coisa mudou…quem entra pela porta dos fundos (EsSA)…se arrepende e muito, esse sub tem direito a LE, 1% ao ano e colocou sua filha como dependente. Quem tiver um filho na idade de fazer a EsSA, prefira a policia militar, as policias estão evoluindo bem mais q as FFAA, se for pra ser OF aí é outra coisa.

    Mas se tiver precisando de um emprego que paga mal, mora mal e vai passar a vida carregando as malas no aeroporto, vai nessa!

  2. Qual criança não brincou, ao menos uma vez, de ser soldado do Exército, piloto da Força Aérea, recruta da Marinha, ou algum outro oficial das Forças Armadas? É desde pequeno que muitas pessoas cultivam o sonho de vestir um uniforme militar.
    Eu também sonhei um dia, achei que nesseas corporações estava o último reduto dos heróis, líderes que não baixavam suas cabeças diante de injustiças, que se preocupavam com o bem estar de seus soldados ante sua própria necessidade, que avançavam adiante da tropa para dar o exemplo que arrasta até o mais covarde. AH! É muito bom sonhar, pena que acordei e vi a realidade, mas mesmo assim, se o líder se lavantar, o seguirei para enfrentar o "inimigo" quando preciso for.
    SGT Major

  3. eu não, fico na minha toca esperando a coisa se acalmar, ainda saco um caderninho cheio de questões de provas e papiro no meio do combate!

    Peito liso! audaz

  4. EU GOSTARIA DE ENTENDER PQ O ALTO CMDO SÓ PIORA OS INTERSTICIOS E AS PROMOÇÕES, DOS PRAÇAS CLARO, ESSE ST É DO TEMPO Q SAIA COM 5 E MEIO, ENTROU NA ESA LOBINHO, LE, ETC…, CHEFE DE TG.
    AGORA AS COISAS ESTÃO PÉSSIMAS, ALÉM DO BAIXO SALÁRIO (GOVERNO) AINDA TEMOS DIFICULDADES INTERNAS.

  5. Sou 1º Sgt a menos de seis meses para sair subtenente. Outro dia desse falei mal do exército sobre a nossa penúria para um subtenente. O cara não gostou e me chamou atenção dizendo que devia tudo ao exército do que tinha e do que era e que estava satisfeito no EB. Infelizmente por esses tipos de militares é que estamos na pindaíba. Os caras não se colocam ao universo em que estamos na esfera de governo. Não se colocam de como estamos sendo preteridos pelo governo petista, traduzindo os caras são uns verdadeiros hienas apolitizados encapsulados na farda verde-oliva. É triste constatar essa falta de consciência política dos nossos irmãos de armas.

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