Militares: credibilidade em alta x salários em baixa

O Mário Silva divulgou um levantamento interessante em seu blog, hospedado no Portal Militar.
Ele pesquisou o salário médio dos servidores militares entre 1995 e 2011 (17 anos, portanto) e comparou-os com a evolução salarial do integrantes do Legislativo, Ministério Público e Judiciário. O resultado é o já esperado, mas choca da mesma forma.
Se considerarmos que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade junto à população, fica difícil entender esse fenômeno – se é que podemos chamá-lo assim.
Comparação do salário dos militares com outros servidores de 1995 a 2011 e pesquisa de confiança da população nas instituições de 2012.

Os dados foram extraídos do site do servidor do Ministério do Planejamento.

14 respostas

  1. A maneira mais eficaz para que o aumento dos militares fosse aprovado seria os comandantes militares renunciarem ao cargo e os novos indicados condicionarem a aceitação à aprovação desse reajuste. E mais, seria um ato heróico de nossos comandantes. Aliás, esse sacrifício pela tropa seria algo de inestimável valor. Fica a sugestão aos nossos comandantes! Com o sacrifício da própria "carreira", nem precisaria ser da "vida".

  2. É que a maioria da população também recebe um salário de fome e sofre com os desmandos do governo vindo a se identificar com os militares por essas duas razões.

  3. Doido é quem passa quase dois anos numa escola de formação, no final do ano ir servir lá em São Paulo e ganhar 2.500. No final de tudo ter que ser comandado por um caboclo forjado no meio expediente, filhinho de papai e sem habilidades…

    "Podem vibrar, podem fazer cursos..mas no final vão cavar latrinas!!"

  4. Porque…?!
    É simples de responder.
    Quem tá passando privações?
    Quem não pode dizer nada e continua trabalhando e cumprindo todas as suas obrigações e invenções baseadas no R-Quero?
    Os números ou seja os praças.
    No dia em que a senhora Presidenta cortar os beneficios que os oficiais recebem e o camarada tiver que pagar aluguel(so no aluguel e condominio vai embora quase a metade do que um 3º Sgt ganha)aí pode ser que os altos coturnos façam alguma coisa.
    Por enquanto ta tudo bem.
    Tranferencias a cada 2 anos…
    Diarias…
    30 anos de serviço sem saber o que é pagar aluguel…
    Promoções…
    ………
    Quem ta na merda são os praças!!!

  5. Estou cagando pra credibilidade ! Eu quero é reconhecimento profissional manifestado na forma de bom salário, com patível com as outras carreiras de Estado ! Pesquisa de popularidade e credibilidade não dá desconto no valor do condomínio, não dá desconto no supermercado, não dá desconto no aluguel, não dá desconto no colégio particular, não dá desconto na passagem do transporte público, enfim esses pesquisas NÃO GARANTEM NADA ! NÃO SERVEM PARA P… NENHUMA! Última forma: servem para eu ficar cada vez mais puto da vida em saber que fiz uma má escolha por ter feito concurso para as Forças Armadas.Mas ainda há meios de reverter a situação, não falo de aumento de salário, mas sim da troca de profissão. Espero que os "garotos" que hoje saem das escolas não se iludam achando que terão uma carreira garbosa e cheia de benefícios. Acordem, a primeira coisa que vcs devem fazer ao sair das Escolas de Formação é tentar vestibular e engrenar no papiro na faculdade sem deixar esfriar o ritmo de estudo mantido nas Escolas. Não cometam o erro que a maioria comete, de "relaxar" por uns 3 ou 4 antes de entrar para a faculdade.

  6. Companheiros,

    A ideia não é outra a esperar dos Comandantes, se leais as suas tropas que lhes tem confiança:

    Com o sacrifício da própria "carreira", nem precisaria ser da "vida".

    São suas cabeças que ela quer, são suas cabeças que deverão ter. Afinal, estão protejidos pela estabilidade e garantia dos parcos salários.

    Ou será que possuem estratégias outras mais ofensivas, atuantes efetivas.

    Cadê nossas massas cinzentas que tanto gritavam ao cumprimento do dever, cadê a impáfia da autoridade que sofremos na carreira…

  7. Concordo companheiro, tente pegar essa credibilidade que as FFAA tem e comprar um litro de leite para seu filho!? Fale para o rapaz do posto de gasolina que vc é sargento pra ver se vc ganha desconto!? tente entrar num show de graça feito um PM faz pra vc ver se consegue!!!??
    Credibilidade em quê? Só se for com os idosos e com a crianças, que são os unicos que nos respeitam…esse papo é conversa dos papagaios, que acreditam em tudo q os chefes falam…Hoje escutei de um Cap a seguinte frase: " Preciso arrumar outro emprego!"

    A coisa está feia…quando o OF começa a reclamar é pq ta na hora de arrumar outro emprego mesmo!!!

  8. Leia mais: alunos de Clouseau
    Histórias sobre prisões de suspeitos de terrorismo no Brasil haviam pipocado antes do vazamento dos documentos diplomáticos. Em maio de 2009, a PF prendeu um libanês acusado de propagar pela internet material racista. À época, o colunista da Folha Jânio de Freitas escreveu que, para preservar o sigilo, a PF atribuiu a prisão, inclusive internamente, a uma investigação sobre células de neonazistas, enquanto o libanês seria na verdade suspeito de ligação com a Al Qaeda. Quase um mês depois, o Gabinete da Segurança Institucional da Presidência criou um grupo de prevenção e combate ao terrorismo, com a finalidade oficial de exercer o “acompanhamento de assuntos pertinentes ao terrorismo internacional e de ações” para “a sua prevenção e neutralização”.

    Foi exatamente no GSI e com funcionários do órgão que Bhalla teve reuniões pessoais que renderam relatórios de inteligência privada, para alimentar os boletins a clientes no mundo todo.

    Naquele encontro, ela teria perguntado ainda sobre a capacidade do GSI em vigiar e capturar esses ‘terroristas’. “A resposta não me pareceu tão confiante assim. Ele disse basicamente que isso é muito difícil. São Paulo tem uma população estrangeira muito grande. Fronteiras são difíceis de controlar: essa é a atitude brasileira em relação a isso”. Segundo a analista, eles teriam reonhecido que há alvos de terrorismo no Brasil. E teriam citado uma misteriosa “casa noturna israelense” em São Paulo como um exemplo.

    “Eu levantei a questão do terrorismo, já que Macedo Soares é basicamente o único brasileiro que foi citado pelo Wikileaks. Eu perguntei a ele se isso causou algum tipo de problema e ele riu e disse “só inveja”! Aparentemente, vários oficiais brasileiros ficaram seriamente com ciúmes de que ele tenha ficado com toda a fama, haha”, relata Bhalla no seu email. Macedo Soares foi interlocutor do ex-embaixador Sobel nos primeiros documentos diplomáticos vazados.

    Amazônia e crack

    A conversa não parou por aí. Bhalla chegou a ser convidada a visitar um posto militar na Amazônia na sua próxima visita, “coisa que eu definitivamente vou fazer”. Ouviu do alto escalão do GSI que “a corrupção nesses postos é mais concentrada na polícia do que nos militares”.

    “Um deles levantou um ponto interessante, dizendo que uma coisa que o Brasil tem feito muito bem é controlar a qualidade dos precursores químicos que entram no país. Então, a cocaína produzida na Bolívia, por exemplo, não é ‘classe A’ que os compradores de NY querem. Ao invés disso, são de baixa qualidade, crack, que é vendido em São Paulo. Então essa é uma conseqüência não-intencional para eles: drogas mais baratas e de baixo valor permeiam o mercado brasileiro”, descreveu.

    No fim da mensagem, a analista diz ter desgostado da capital federal, no mesmo tom informal que marca os demais emails da Stratfor publicados pelo WikiLeaks. E envia uma foto sua diante do Palácio do Planalto.

    A correspondência com Macedo Soares não terminou aí, como mostra a esfuziante mensagem sobre o mapa com o Brasil no centro, reenviado a Bhalla dois meses depois da visita.

    A reportagem procurou o GSI através da sua assessoria de imprensa, mas recebeu como resposta que o ministro José Antônio de Macedo Soares está de férias no exterior e se disponibilizaria a esclarecer o assunto depois do dia 30 de março. A assessoria confirmou, no entanto, que o ministro-chefe José Elito Siqueira “recebeu, em 06 Jan 11, a Sra Reva Bhalla para cumprimento protocolar durante a sua visita ao GSI”.

    Oficialmente, o governo sempre negou a existência de atividades terroristas no Brasil – e continua negando, mesmo depois das revelações do Wikileaks. Já os militares brasileiros parecem ficar bem mas à vontade quando falam do assunto com americanos – sejam eles diplomatas, militares, ou arapongas como os da Stratfor.

    Leia mais: alunos de Clouseau

    Reportagem feita em parceria com a revista Carta Capital

  9. 26.03.12 Por Natalia Viana, Willian Vieira, Luiza Bodenmüller e Jessica Mota

    Representante da Stratfor foi recebida pelo alto escalão do GSI, que teria lhe contado que Brasil "prendeu terroristas ligados ao 11 de setembro"

    Atual diretora de análise da Stratfor, a americana Reva Bhalla não precisou gastar um tostão, grampear telefones ou pagar propinas para conseguir fácil acesso ao alto escalão da inteligência brasileira.

    Em 6 de janeiro de 2011, segundo documentos internos da empresa analisados pela Agência Pública e pela Carta Capital, Bhalla foi recebida com entusiasmo pelo gabinete do ministro-chefe do GSI, o general José Elito Siqueira, menos de um mês depois de chegar ao País para sua missão em nome da Stratfor.

    Mais do que ser bem recebida, Bhalla obteve informações confidenciais de funcionários do GSI que são negadas até mesmo aos brasileiros.

    No seu relato, ela diz ter sido levada à chamada “sala de situação”, local onde militares e agentes de inteligência se reunem com a presidência em caso de crises de segurança nacional. “Eu tive a impressão de que o Brasil não tem que lidar com esse tipo de questão com muita freqüência. Eles disseram que durante o governo Lula eles se reuniram 64 vezes. Havia mapas muito legais por todo o lugar. Eles me deram de presente um lindo mapa do mundo com Brasília ao centro (muito ambicioso? Ahaha)”, escreve.

    O contato, segundo ela, teria sido armado por um “amigo diplomata” que estaria trabalhando no escritório da própria presidenta, diz ela, sem identificar o nome. “Todos, inclusive o General Elito Sequeiro (sic) – o chefe do GSI, o qual eu encontrei mais tarde no seu escritório, conhecem e lêem os relatórios da Stratfor regularmente. Eles estavam, literalmente, me dizendo sobre as notícias da Stratfor que haviam lido nesta manhã, e que quase todos ali eram membros”.

    Animada com o “tour completo” que recebeu do palácio presidencial, Bhalla chegou à sala da presidenta Dilma Rousseff – mas ela estava numa reunião. “Eu queria dizer ‘olá’ em nome da Stratfor”.

    A analista relata ter conversado longamente com o secretario-adjunto José Antônio Macedo Soares, cujo nome chegou a ser cotado pelo Palácio do Planalto para assumir a direção da Abin. Segundo seu relato, ele lhe explicou tranquilamente que o Brasil se esforça para não atrair atenção para si mesmo como palco de ações ligadas ao terrorismo. “Como Macedo Soares me disse, nós capturamos vários ‘terroristas’ em São Paulo – pessoas da Al Qaeda, Hezbollah, e até pessoas ligadas aos ataques de 11 de setembro. Mas nós não queremos nos vangloriar por isso e não queremos atenção. Isso não serve aos nossos interesses e não queremos que os EUA nos empurre para esse assunto’”, escreve.

    A informação, prontamente repassada para a rede de analistas da Stratfor, confirma uma revelação feita pelo WikiLeaks em 2010, nos primeiros documentos diplomáticos sobre o Brasil publicados pela organização. Os despachos traziam o então embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Clifford Sobel, a dizer, ainda em 2008, que a Polícia Federal “frequentemente prende pessoas ligadas ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para evitar chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo”. O mesmo telegrama de Sobel cita dois exemplos. Em 2007, a PF teria capturado um potencial facilitador terrorista sunita que operava primordialmente em Santa Catarina sob acusação de entrar no País sem declarar fundos – e estaria trabalhando pela sua deportação. A operação Byblos, que desmantelou uma quadrilha de falsifcação de documentos brasileiros no Rio de Janeiro para os libaneses também é citada como exemplo de operação de contra-terrorismo.

  10. ENQUANT ISSO NO SISFRON NO MATO GROSSO DO SUL ADVEM VENTOS DE INVESTIMENTOS E TALS E VERBAS E VISITAS DE ESTRELADOS PRA GANHAR UMA DIARINHA E OS PRAÇAS COM SEUS KITS EXPOSTOS NO CHÃO VIATURAS PINTADINHAS DE VERDE OLIVA QUE SE SAIREM DO PORTÃO DA GUARDA JÁ DÁ CHABÚ E PROMESSAS DE DIARIAS INTEIRAS QUE NO FINAL ALIMENTAM OS CAVALINHOS DA SEÇÃO DE EQUITAÇÃO E OS PRAÇAS MAIS UMA VEZ COM AS REP DE 2% QUANDO VÊM… UMA LÁSTIMA… QUERIDO EXÉRCITO BRASILEIRO E AQUELES QUE HONRAM A BANDEIRA E SÃO CHAMADOS DE EXCELENTÍSSIMO LEMBREM-SE DA GLORIOSA FAMILIA MILITAR QUE FICA NA RETAGUARDA ENQUANTO AVANÇAMOS NO COMBATE !!!
    BRASIL !!! AME OU DEIXE-O

  11. AS FFAA BRASILEIRAS SÃO AS INSTITUIÇÕES DE MAIOR CREDIBILIDADE PORQUE O POVÃO NÃO SABE EXATAMENTE O QUE ACONTECE DENTRO DOS QUARTÉIS, AS QUÍMICAS, AS INJUSTIÇAS, NÃO SABE O QUANTO A JUSTIÇA MILITAR É PARCIAL, NÃO SABE DA HIPOCRISIA QUE RONDA A FARDA. DEVE QUE SER FEITA UMA PESQUISA ENTRE OS FARDADOS…

    BOCA-BRABA

  12. A pesquisa é favorável às Forças Armadas pelo simples fato de que as entranhas das outras instituições são expostas todos os dias na mídia, diferentemente das Forças Armadas que são verdadeiras caixas-pretas, não por causa de algum sigilo estratégico ou informação sensível, mas porque os Oficias se protegem pois são os maiores causadores de desvios de recursos dentro das FA. As outras instituições é que são muito expostas, é uma questão de referencial. Vide o grande número de Fundações criadas por militares da reserva que são contempladas com contratos sem licitação pelos "companheiros de farda" da ativa para executarem serviços invisíveis nos quartéis.

  13. Mais uma vez perderemos pelo argumento equivocado do tipo que nos é apresentado em palestras da POUPEx sobre juros "baixos".

    Afinal, não existe diferença salarial proporcionalmente conforme observa-se no gráfico abaixo publicado.

    A questão é …

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