Subtenente do Exército é preso por deserção em Rondônia

A prisão de Marcos Rezende subtenente do Exército Brasileiro aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (11) em Porto Velho. Marcos esta sendo acusado de cometer crime de deserção.
O subtenente natural do estado do Rio de Janeiro tentou carreira política em Rondônia, onde chegou a se candidatar a vaga de deputado estadual. Rezende e exerceu neste estado diversos cargos publico,em um deles foi nomeado como assessor jurídico da SESDEC (Secretaria de Estado, Defesa e Cidadania).
Depois de passar por exames de corpo delito no Hospital de Guarnição, o sub-tenente foi levado para a 17ª Brigada de Infantaria e Selva e se encontra detido. Um pedido de habeas Corpus foi pedido pelo advogado do mesmo junto a Justiça Federal. O pedido esta em analise.
Fontes garantem que a prisão de Marcos se trata de uma perseguição contra o mesmo. Para se ter uma idéia, declararam o advogado, que detem cargo público como estando em “local incerto e não sabido”. Uma falha gritante, que leva a crer em “armação” que lembra os tempos da ditadura.

Rondoniaovivo, via A Pérola do Mamoré/montedo.com

Ex-assessor da Sesdec já havia pedido HC preventivo

O ex-assessor da Sesdec, Marcos Rezende, preso nesta sexta-feira por soldados do Exército, já havia feito pedido de Habeas Corpus preventivo na Justiça Federal por supostas perseguições por parte de militares locais. Agora, seus advogados já recorreram novamente a Justiça para tentar garantir a sua soltura. No Habeas Corpus é citado abuso de poder.

Rondoniagora/montedo.com


Exército esclarece prisão de ex-assessor da Sesdec por deserção
A 17a Brigada de Infantaria de Selva divulgou, neste sexta-feira, nota à imprensa na qual explica a prisão de Marcus David Gomes de Rezende, subtenente do Exérctio e ex-assessor da Secretaria de Justiça, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec). Leia a nota:

A propósito da prisão do Subtenente do Exército Brasileiro, MARCUS DAVID GOMES DE REZENDE no dia 11 de maio de 2012, o Comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva vem a público esclarecer o que se segue:
O subtenente Marcus David Gomes de Resende foi preso por ter descumprido o Acordão com Força Executória do Tribunal Regional Federal/1ªRegião, datado de 14 de março de 2012, que foi publicado na Imprensa Nacional em 20 de abril de 2012, o qual determinou a apresentação desse militar no quartel do Hospital de Guarnição de Porto Velho, Organização Militar a que está vinculado.
Foram envidados esforços no sentido de sensibilizar o Subtenente Marcus Resende a se apresentar no Hospital de Guarnição de Porto Velho, antes que se consumasse o crime de deserção.
Desde o dia 5 de maio de 2012, o Subtenente Marcus Resende passou a infringir o Art 187, do Código Penal Militar (deserção), o que levou a execução de sua prisão, por força da Lei e por tratar-se de um crime militar próprio.
PORTO VELHO – RO, 11 de maio de 2012.
JONH DAVYS BEZERRA DANTAS – Major
Chefe da Seção de Comunicação Social da 17ª Bda Inf Sl

Estadãoweb/montedo.com

8 respostas

  1. Vou ser "chato": se fosse um oficial, o nome não seria divulgado, pois o setor de comunicação social do EB já trataria fazer seus "contatos" pra abafar o caso e, no máximo, divulgar somente as iniciais dele.
    É isso…

  2. Sempre houve persseguição aos militares que entram para a politica por isso que estamos nesta m. quase catando lata. Deixe o ST em paz, prender o ST e facil quero ver e dar aumento de salario.

  3. Qual o caso de um oficial que tenha deixado de comparecer ao quartel para ser assessor jurídico em órgão estadual?
    Ele é ou não militar da ativa?

  4. Se estivesse na reserva, poderia fazer o que quisesse…
    na ativa, que observe o que está no regulamento. Olha só o cara esá na ativa e tem cargo em órgão público, recebendo remuneração para isso.

  5. Isso é o que eles sabem fazer, é so perseguição, melhorias para a tropa, nem pensar, é muita picuinha, de um bando de incompetentes.

  6. Senhores, já presenciei reuniões onde foram traçadas estratégias para, de forma leviana, arrogante e CRIMINOSA, desacreditar militares em prol do "nome da instituição". Sei do que são capazes as "autoridades" para não macularem seus comandos com certos problemas. Vendem a alma ao diabo para isso.
    Não ponho a mão no fogo por esse subtenente, MUITO MENOS para quem mandou prendê-lo.

    TUDO PELO GENERALATO !

  7. Eu conheci esse Subtenente, na época era Sargento. Apesar de o considerar muito, não posso dizer que somos amigos, pois não frequentávamos um a caso do outro e nem andávams juntos. Mas o fato é que o referido militar é dotado de alta competência e potencial intetelctual como muitos praças no Exército. Isto incomoda. O preconceito não é só com a cor. No EB há preconceito de classes. Só presta quem passou pela AMAN. Se você não fez AMAN você não presta. São os deuses brinacdno de guerra de papel num Exército obsoleto, sucateado, embusteiro, imcopetente e desmotivador. É uma pena que os ideais constantes nos regulamentos sejam banalizados. O EB, hoje em dia, pode ser comparado com um tigre de papel. Parabens nobre companheiro Marcus Rezende, em breve faremos contato.

  8. Toda sorte ao amigo Rezende. Seu caso é somente mais um entre tantos. Quando um praça galga um patamar e se sobressai intelectualmente do grupo a qual pertence, fere o pilar da Força que é baseado na máxima de "quem detêm o conhecimento, detêm o poder". Há muito tempo isso não se aplica aos praças, pois muitos possuem um Curriculum Vitae muito superior aos "bacharéis" em ciência militares da "Universidade" AMAN.
    O crescimento intelectual das praças acaba, naturalmente, por subverter a ordem e é visto com muita cautela pelo oficialato que se enclausura na caserna e não conhece o mundo que há além dos seus muros.

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