Quando servia na Base Aérea de São Paulo, a hora do "rancho" era aquela luta para tentar repetir a sobremesa, quase sempre servida em porções diminutas. Certa vez, ao receber sua sobremesa, Fernando, soldado malandro de meu esquadrão, fazendo cara de fome, implorou ao taifeiro por mais um pedaço de bolo, alegando estar faminto por tanto trabalhar. O soldado já estava todo contente com a resposta afirmativa do taifeiro, quando este passou a mão numa faca e, cortando ao meio o bolo de Fernando, disse sorrindo: "Aí estão. Dois pedaços." Marcelo F. De Nardi, Campinas (SP)
Um médico, um administrador e um especialista em computadores discutiam sobre qual seria a mais antiga das profissões.
O médico: está na Bíblia: Deus criou Eva a partir de uma costela de Adão. Houve, então, um procedimento cirúrgico o que prova que a minha profissão é a mais antiga.
O administrador: lá no Gênesis está escrito que Deus criou o céu e a terra a partir do caos. Não há dúvidas de que isso requer um bom conhecimento de administração.
O especialista em computadores: e quem vocês acham que criou o caos?
Um batalhão de legionários retornou à França depois de um ano de lutas na África. O general foi recebê-los e procurou conversar com cada um deles. Fez perguntas, conversou amenidades, enfim, buscou apresentar o reconhecimento do alto comando pelos atos de bravura e patriotismo demonstrados pelos fiéis soldados.
– Em algum momento tiveste medo, soldado?
– Não, meu general. Um legionário francês jamais tem medo.
Mais na frente perguntou a outro bravo:
– O que tu farias se teu pára-quedas não abrisse, soldado?
– Eu voltaria e apanharia outro pára-quedas senhor, porque um legionário não se perturba com esses pequenos problemas.
E o general cada vez mais ficava com a certeza de que seu exército era um exército de bravos. Ele continuou a fazer perguntas, a apresentar os cumprimentos à sua tropa, buscando demonstrar o quanto ele estava feliz com o retorno deles à querida pátria (êpa!)
– E você, soldado? Como te arranjavas? Sempre fazias amor? (Ele não usou exatamente esses termos, mas, em respeito às senhoras aqui presentes, fez-se uma pequena alteração no diálogo.)
– Quatro ou cinco vezes por dia, general. Isso é normal para um legionário saudável, general.
Ao último legionário da fileira, um baixinho de óculos, o general fez a mesma pergunta.
– Quatro ou cinco vezes por mês, general – respondeu o baixinho de óculos.
O general parou, decepcionado com o pobre desempenho do valente legionário.
– Acho que você nos decepciona, soldado.
– Eu compreendo sua decepção, general. Mas pra um capelão que nem eu, até que não está mal.
Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido a sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
– Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer…
O outro leão então explicou:
– Enchi-me de coragem e fui esconder-me num quartel. Cada dia comia um militar e ninguém dava por falta dele.
– E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os militares?
– Nada disso. Militar é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o CoronEL, cinco majores, três capitães, dez Tenentes, doze Aspirantes, quinze oficiais CSP e CAO, várias FUNC. CIVIS, comi dezenas de militares e ninguém deu por falta deles! Ah meu amigo… mas, num dia cometi a tremenda idiotice de comer um Sargento. Estraguei tudo. Nesse dia não hastearam a bandeira, ninguém fiscalizou o uniforme dos soldados, não rodaram o boletim, a guarda ficou vulnerável, o rancho atrasou, as viaturas não foram abastecidas, enfim, foi um Deus nos acuda. Em razão disso, deram o alarme, abriram uma sindicância, daí me descobriram…
7 respostas
Quando servia na Base Aérea de São Paulo, a hora do "rancho" era aquela luta para tentar repetir a sobremesa, quase sempre servida em porções diminutas. Certa vez, ao receber sua sobremesa, Fernando, soldado malandro de meu esquadrão, fazendo cara de fome, implorou ao taifeiro por mais um pedaço de bolo, alegando estar faminto por tanto trabalhar. O soldado já estava todo contente com a resposta afirmativa do taifeiro, quando este passou a mão numa faca e, cortando ao meio o bolo de Fernando, disse sorrindo: "Aí estão. Dois pedaços."
Marcelo F. De Nardi, Campinas (SP)
Sugiro acrescer:
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Piadas S. do Tom- ESPANTA- Um capitão do Peru
Serviço militar
Joaquim decidiu prestar o serviço militar obrigatório na marinha. Ao chegar ao quartel, apresentou-se e o sargento começou a entrevistá-lo:
– Sabes nadar?
– Por quê? Não têm mais navios?
O caos
Um médico, um administrador e um especialista em computadores discutiam sobre qual seria a mais antiga das profissões.
O médico: está na Bíblia: Deus criou Eva a partir de uma costela de Adão. Houve, então, um procedimento cirúrgico o que prova que a minha profissão é a mais antiga.
O administrador: lá no Gênesis está escrito que Deus criou o céu e a terra a partir do caos. Não há dúvidas de que isso requer um bom conhecimento de administração.
O especialista em computadores: e quem vocês acham que criou o caos?
Os bravos legionários
Um batalhão de legionários retornou à França depois de um ano de lutas na África. O general foi recebê-los e procurou conversar com cada um deles. Fez perguntas, conversou amenidades, enfim, buscou apresentar o reconhecimento do alto comando pelos atos de bravura e patriotismo demonstrados pelos fiéis soldados.
– Em algum momento tiveste medo, soldado?
– Não, meu general. Um legionário francês jamais tem medo.
Mais na frente perguntou a outro bravo:
– O que tu farias se teu pára-quedas não abrisse, soldado?
– Eu voltaria e apanharia outro pára-quedas senhor, porque um legionário não se perturba com esses pequenos problemas.
E o general cada vez mais ficava com a certeza de que seu exército era um exército de bravos. Ele continuou a fazer perguntas, a apresentar os cumprimentos à sua tropa, buscando demonstrar o quanto ele estava feliz com o retorno deles à querida pátria (êpa!)
– E você, soldado? Como te arranjavas? Sempre fazias amor? (Ele não usou exatamente esses termos, mas, em respeito às senhoras aqui presentes, fez-se uma pequena alteração no diálogo.)
– Quatro ou cinco vezes por dia, general. Isso é normal para um legionário saudável, general.
Ao último legionário da fileira, um baixinho de óculos, o general fez a mesma pergunta.
– Quatro ou cinco vezes por mês, general – respondeu o baixinho de óculos.
O general parou, decepcionado com o pobre desempenho do valente legionário.
– Acho que você nos decepciona, soldado.
– Eu compreendo sua decepção, general. Mas pra um capelão que nem eu, até que não está mal.
Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Na fuga, cada um tomou um rumo
diferente. Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da
cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o
que
fugira para as matas. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi
reconduzido a sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira o
centro da
cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim
Zoológico
gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao
colega:
– Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com
saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não
encontrava o
que comer…
O outro leão então explicou:
– Enchi-me de coragem e fui esconder-me num quartel. Cada dia comia um
militar e
ninguém dava por falta dele.
– E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os militares?
– Nada disso. Militar é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro
gravíssimo. Tinha comido o CoronEL, cinco majores, três capitães, dez
Tenentes, doze Aspirantes, quinze oficiais CSP e CAO, várias FUNC. CIVIS,
comi
dezenas de militares e ninguém deu por falta deles! Ah meu amigo… mas,
num
dia cometi a tremenda idiotice de comer um Sargento. Estraguei tudo. Nesse
dia
não hastearam a bandeira, ninguém fiscalizou o uniforme dos soldados, não
rodaram o boletim, a
guarda ficou vulnerável, o rancho atrasou, as viaturas não foram
abastecidas,
enfim, foi um
Deus nos acuda. Em razão disso, deram o alarme, abriram uma
sindicância, daí me descobriram…