Secretário de Defesa dos EUA apoia investimento militar no Brasil

Ministro Celso Amorim e Leon Panetta, secretário de Defesa americano
O Brasil tem apoio dos Estados Unidos para ampliar sua força militar, garantiu o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, após encontro com o ministro da Defesa, Celso Amorim, ontem, em Brasília. “O Brasil é um poder global, uma força positiva para a estabilidade não só nas Américas, mas no mundo”, disse o secretário. Enquanto, no passado, os EUA desencorajavam a expansão das Forças Armadas de outros países do continente, a nova estratégia de Defesa americana busca “parcerias inovadoras” para garantir a segurança global, comentou.
Com as restrições orçamentárias atuais, a melhor forma de lidar com desafios do futuro é “desenvolver parcerias, alianças, dividir informações”, disse o secretário americano, que aproveitou para defender a proposta feita pela Boeing ao governo, para venda do caça F-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira.
Ele informou a Amorim que a Boeing está disposta a dar acesso a inovações técnicas incorporadas nos últimos anos ao caça. Amorim prometeu levar a promessa em conta, mas disse não haver data para a decisão da compra. Amorim pediu ao americano que o diálogo entre os dois países, criado a partir da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA, inclua discussão para liberar “tecnologia sensível” hoje negada às Forças Armadas brasileiras.
Segundo uma autoridade que participou do encontro, o Brasil pede aos EUA menos burocracia para, por exemplo, a venda de equipamento eletrônico a programas da Marinha, hoje condicionada a compromissos de que não serão usados no programa nuclear. Os equipamentos podem ter outros fornecedores, mas o Brasil prefere adquirir dos EUA, segundo argumentou Amorim a Panetta, que prometeu levar o tema ao governo americano.
“Salientei a importância que tem, para o Brasil, na área de defesa, a transferência de tecnologia”, relatou o ministro Amorim ao falar do encontro com o secretário americano, que é parte do “Acordo de Cooperação em Defesa” assinado há dois anos pelos dois governos. Amorim lembrou que, no governo Bill Clinton, nos anos 90, ao receber, como ministro de Relações Exteriores, o secretário de Defesa William Perry, os EUA se consideravam o aliado poderoso, único encarregado da defesa nas Américas enquanto os outros países da região se concentrariam no combate a drogas e criminalidade. “O que o secretário Panetta acaba de dizer é muito importante para uma nova relação entre Brasil e Estados Unidos na área da Defesa”, afirmou.
Panetta prometeu aumentar a cooperação e transferência de tecnologia em defesa ao Brasil, especialmente em áreas como segurança contra ameaças eletrônicas e de internet. Os EUA, em 2010 e 2011, deram 4 mil licenças de exportação de equipamentos controlados e continuarão apoiando o “bom aliado e bom amigo”, disse.
“Meu objetivo como secretário de Defesa é fazer o que puder para ampliar o comércio com o Brasil”, garantiu Panetta. Amorim enfatizou que a relação entre os dois países “não pode ser só relação de venda e também de compra e venda”, lembrando o interesse do Brasil em vender aviões da Embraer à Força Aérea americana. A convite de Panetta, o Brasil deve participar de simulações de guerra dos EUA envolvendo o continente africano.
Valor ECONÔMICO/montedo.com

8 respostas

  1. Eu não ligo pra salário, só gostaria de ter mochilas de grande capacidade, ração, armamento novo, carros de combate, capacete balístico…afinal, minha família só precisa disso pra sobreviver! Pra quê feijão, arroz, livros, PNR… Somos militares, nascemos pra ser babacas! Vamos assinar mais manifestos, mas agora vamos falar que não gostamos de paisanos, de mulheres, de livros, somos fortes e burros! Somos verdadeiros animais!!!

  2. que mané salário!!! quem precisa de dinheiro afinal!!!! um SGT ganha 2.200 de soldo ta otimo!!! da comprar farda e coturno!!! e dançar e boate GAY!!

  3. O tio americano é tao bonzinho!! Também não passa de lobo em pele de cordeiro. Eles só querem mais grana, mais riquezas, mais petróleo, mais poder na América Latina. Com a posição geográfica privilegiada do Brasil, com a posição da ilha de Fernando de Noronha, com a base de lançamentos de foquetes de Alcântara(MA), da Barreira do inferno(RN), tudo isso e mais as riquezas minerais, algumas raras, só desperta a ganância de grandes potências. Com o Sr. Amorim como Ministro da Defesa, dá uma preocupação tremenda. Ele já demonstrou sua capacidade, quando nas Relações Exteriores, de assinar acordos que prejudicam o nosso país. Nem todos que sorriem são amigos ou tem boas intenções. O PT não deve tá gostando dessa "aproximação". O tio SAM não deixará os "comunas" ou "socialistas" se instalarem aqui.

  4. E POR FALAR EM BURRO, VENDI MEU AUTOMÓVEL PARA PAGAR EMPRÉSTIMO CONSIGNADO E COMPREI UM BURRO. É MELHOR, PORQUE NÃO GASTA MUITO, SÓ RAÇÃO(MILHO)E ÁGUA. COM O QUE EU GANHO COMO MILITAR DA RESERVA, SÓ DÁ MESMO PARA ANDAR DE BURRO, E OLHE LÁ.

  5. Ao amigo que comprou o burro. Sobrou mais algum? Já que a prefeitura não cuida da praça em frente onde moro, e está com um capim maravilhoso, o burrinho ia se dar bem e dar uma ajudinha. O meu carro também tá empenhado. Não posso vender nem o estepe. Já estou confeccionando arco e flexa e vou pra selva caçar(Não conta ao IBAMA). SEELVAAA!!!. Era pra isso que nos ensinaram esse grito?

  6. Uma coisa interessante da vida. As opções que fazemos e passamos aos filhos. Nada contra nenhuma religião pois tenho muitos amigos de várias e respeito a todos. Da turma de amizade do meu filho quando servia em uma cidade da amazônia, o meu, sob influência desse pai, agora é, orgulhosamente sargento(sofrendo em família com a merreca). O outro, também filho de milico, resolveu, depois de ver os exemplos, ser pastor de uma igreja evangélica, onde coisas materiais são, digamos, bem valorizadas. Adivinhem quem está muito bem?(kk) Só Deus nos dá coisas boas. O resto é papo de político.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo