Dois cadetes são preso em SP por organizar baile funk com adolescentes e drogas

SP: cadetes são presos em baile funk com adolescentes e drogas

ROSE MARY DE SOUZA
Dois cadetes das Forças Armadas e outros dois homens foram presos acusados de corrupção de menores e associação ao tráfico ao serem flagrados, no sábado, em um baile funk em uma chácara no Jardim Santa Rosa, em Campinas. Os quatro foram apontados como os organizadores do encontro que reuniu cerca de 300 pessoas, sendo a grande maioria formada por adolescentes, pelo menos 80 deles consumindo drogas e bebidas alcoólicas. “Montamos uma operação para inibir a prática de qualquer delito”, explicou o capitão da Polícia Militar Carlos Adriano dos Santos.
Segundo ele, a PM e a Vara da Infância e Juventude receberam a informação da festa alguns dias antes e sabiam que haveria um grande encontro de jovens. No local, foram apreendidos cigarros de maconha, tubetes com cocaína e tubos de lança-perfume, além de muita bebida destilada e cerveja. Pelo menos cinco motocicletas estacionadas em um quiosque não possuíam documentação e foram recolhidas sob suspeita de furto ou roubo.
Os adolescentes foram liberados mediante a presença dos responsáveis. Os cadetes foram encaminhados à Polícia do Exército, e os dois homens suspeitos de organizar a festa pagaram fiança de R$ 5 mil e foram liberados.
De acordo com o comissário da Vara da Infancia e Juventude, Arlei Rossi, algumas jovens estavam seminuas em uma piscina, e rapazes apresentavam estado de embriaguez. “Esse tipo de evento envolve drogas, sexo, e é uma perdição para os jovens”, avaliou. Um caseiro disse que alugou a chácara para uma festa de aniversário de um grupo familiar e alegou desconhecer a reunião de centenas de jovens.
Essa foi a segunda vez no ano em que a polícia e a Vara da Infância invadem uma festa com crianças e adolescentes consumindo drogas e álcool em Campinas. Em fevereiro, a polícia surpreendeu 400 pessoas, sendo 70 adolescentes, em um depósito de bebidas nos fundos de um bar no Jardim Itatinga.
Terra/montedo.com

7 respostas

  1. Outrora, os que ingressavam na EsPCEx e AMAN eram selecionados em um imenso universo de pretendentes; só os excelentes logravam êxito. Hoje, com os salários aviltados ao nível mais cruel, forças sucateadas e sem motivação, a quem interessa o sacrifício. Não há mais seleção. Qualquer zé mané — com honrosas exceções — consegue entrar e esse é um dos reflexos.

  2. Pelo que consta o cadete foi a um baile funk. Dai estarem consumindo drogas é outro papo. A propósito em que mundo está? Todos sabemos que em qualquer lugar há drogas. Salvo os desavisados os quais acabam sendo cooptados justamente por viverem no "mundo de bob". Cadete saia pra rua, conviva com a sociedade e suas mazelas. E logo aparecerá uma falso moralista pra criticá-lo. Cadete e jovens em geral esta ai mais uma lição, não se misture, pois ambos os lados o não o perdoaram. Logo, essa é a genese do problema social – falta de realidade das lideranças da sociedade. Afinal, se estevem assistindo uma peça de teatro não sobre suas indole teriam falado. Exceto, se a polícia fosse da coxia e apanhasse pessoas fumando baseado? Será? Dá para perceber como a mesma situação tem tratamento diferenciado? Tal procedimento da polícia mostra o seu despreparo em particular em separar o cidadãos delituosos dos demais cidadãos.

  3. Pelo que consta o cadete foi àpenas prum baile funk. Agora dai existirem pessoas consumindo drogas é outra questão. A propósito em que mundo estamos? Todos sabemos que em qualquer lugar há drogas. Salvo os desavisados os quais acabam sendo cooptados justamente por viverem no "mundo de bob". Cadete saia pra rua, conviva com a sociedade e suas mazelas. Porém sempre haverá um falso moralista pra criticá-lo invertendo os valores e a situação. Cadetes e jovens em geral esta situação é mais uma lição? Não se misturem, pois ambos os lados o não o perdoaram. Logo, o distanciamento passará a ser a raiz do problema social – falta de realidade das lideranças da sociedade. Se não o for a falta da resolução das questões sociais! Mudando o ambiente e deixado o preconceito, se os cadetes estevem numa plateia de teatro nada sobre suas indoles teria sido falado. Mesmo se a polícia fosse da coxia e apanhasse pessoas fumando baseado. Será que haveria pela polícia o mesmo entendimento de ser um grupo só? Dá para perceber como a mesma situação tem tratamento diferenciado? Tal procedimento da polícia mostra o seu despreparo em particular em separar os cidadãos delituosos dos demais cidadãos de bem. Cadetes creiam que o Brasil confia em suas dignidades. Deixe-os que moram com suas maneiras e danças tribais – vão estudar.

  4. Só para esclarecer…
    Não eram cadetes e sim dois Sd EV de Campinas (que provavelmente também não devem ter nada a ver com as coisas erradas, apenas estavam na festa).
    Aos IVO: cuidado com o que lêem nos jornais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo