Manifesto à Nação: coordenação retira nome de praças da relação. Ou: os profissionais de segunda classe.

Retiradas de nomes e não aceitação de adesões – Nota da coordenação do “Alerta Brasil”
Para que não hajam possíveis situações desagradáveis, pois, a força do nosso “Alerta à Nação”, fundamenta-se rigorosamente na lei, apesar de agradecidos pela solidariedade e união demonstradas, não registraremos na listagem de apoiadores os nomes de oficiais e praças da Ativa. Da mesma forma, não registraremos os de praças da Reserva e reformados, evitando margem a explorações negativas, pois trata-se de questão surgida de ingerência descabida no Clube Militar o qual congrega, unicamente, oficiais.
Ressaltamos, entretanto, que todos, focados na missão comum, são importantes em todos os momentos cruciais. Solicitamos, pois, a compreensão de cada um para que não deixe a razão sucumbir diante de sentimentos que não servem a conquista de objetivos maiores, incluso o respeito a todos os militares, inclusive a VOCÊ !
Comento:
Mais uma vez, os altos coturnos que encabeçam o manifesto mostram inabilidade e revelam um pouco de sua essência, refletida no comando das Forças Armadas nos últimos anos (lembremos que a maioria dos signatários de quatro estrelas estava na ativa até pouco tempo).
Primeiramente, devo dizer que concordo integralmente com a decisão de não aceitar a adesão de militares da ativa. Seria estimular a indisciplina, dando motivos reais – hoje inexistentes – a Dilma, Amorim et caterva para a aplicação de  punições. A lei é clara e, no estado democrático de direito, todos devemos nos submeter ao seu império. 
É a lei, por outro lado, que permite a livre manifestação dos militares da reserva. Cabe aqui uma ressalva , desnecessária em outras circunstâncias: praças inclusive.  Daí a conclusão que a decisão de retirar da lista suas assinaturas é um despropósito que só se explica pela arcaica mentalidade de que oficiais e praças são como água e óleo, não se misturam. Este pensamento, aliás, muito mais do que os baixos salários, está na raiz da insatisfação generalizada da turma do andar debaixo com seus comandantes.
Na leitura que faço, o temor é que a presença de praças na lista ‘contamine a pureza’ do manifesto, já que este expressa o pensamento da alta oficialidade. É uma postura retrógrada, consequência mais que tardia da cisão ocorrida no seio das Forças Armadas em 1964, estimulada por correntes políticas de matizes esquerdistas e uma das principais causas da derrubada de Jango. Essa corrente de pensamento é que faz com que o praças, até hoje, sejam vistos e tratados por seus chefes – é o caso – como profissionais de segunda classe.
Senão, vejamos:
O “Manifesto” não é do Clube Militar, e sim de  “homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente”.
Acaso os subtenentes, sargentos, cabos e soldados que ombrearam convosco durante toda a sua carreira não se enquadram nessa categoria de homens, Excelências? Têm eles menor valor por não pertencerem ao mesmo círculo dos senhores?
“Todos […] são importantes em todos os momentos cruciais”, diz a nota que explica a supressão dos nomes. Fico a me perguntar, Excelências, o que seria ‘momento crucial’ na avaliação dos senhores. Se não for este que estamos vivendo, a definição escapa completamente ao meu entendimento.

A nota diz ainda que o Manifesto tem origem em “questão surgida de ingerência descabida no Clube Militar”. Ora, admitir isso é reconhecer, implicitamente, que o documento desautoriza por completo o presidente do Clube, responsável principal pelo imbróglio inicial. Sendo assim, ele não expressa o pensamento da entidade – por esta, responde quem a preside – mas de um grupo de militares. 
A propósito, cabe aqui perguntar: todos os oficiais signatários são sócios do Clube Militar? E os civis, por quê estão na lista? Entre outros motivos, é evidente que para permitir a citação, no topo da relação, de um desembargador. Triste é perceber, Excelências, que, por essa ótica distorcida, o apoio – respeitável – desses cidadãos tem mais valor  que o daqueles que são, eles sim, juntamente com os senhores, a essência das Forças Armadas.
Lamentável.
(a) 2º Tenente QAO Adm/G (Cav) RRm Ricardo Montedo dos Santos
(um dos milhares de militares que não assinaram o alerta (seletivo) à Nação) 

34 respostas

  1. Parabens pelo seu comentario, Montedo. Essa decisão de retirar (cortar) os nomes dos praças foi um tapa na cara de todos praças; dos poucos que pediram sua inclusão no manifesto e pelos milhares que por um motivo ou outro não fizeram parte aos signatarios. Fica a lição que súditos são súditos e monarcas são monarcas.

  2. É por estas e outras que sempre digo: é impossível juntar oficiais e praças no mesmo ideal. Não tem jeito, somos de exércitos diferentes. O fato de hoje eu ser praça não quer dizer que sou inferior a oficiais, apenas que não tive a mesma oportunidade na época em que prestei o concurso, conheço muitos oficiais que se fossem praças teriam sido excluídos a bem da disciplina de tão fracos e irresponsáveis. Lamentável essa atitude. PS: não esqueçam de retirar o nome do desembargador.

  3. Parabéns pelo comentário.
    Não assinei, não gostaria de assinar e desde o princípio acho que praça não deveria assinar.
    Considero que militar não é ponderado, não tem flexibilidade de pensamento suficiente, nem aceita o contraditório de maneira verdadeira para vir a público e opinar sobre questões civis, salvo raríssimas exceções individuais, mas nunca coletivas.
    Mais uma vez, a oficialidade mostra seu jeito enviezado de enxergar o país, como se houvesse dois brasis, ou cidadãos de primeira e segunda classe.

  4. Concordo em gênero, número e grau. Enviei, inclusive, um e-mail para o casal Ustra, com quem tenho amizade, informando esta mesma convicção de que o assunto não diz respeito a clube algum, mas a todos aqueles que admiramos o trabalho secular da instituição em prol do engrandecimento do país e do amadurecimento de suas instituições. Injustificável esse posicionamento que só dá combustível para o inimigo nos solapar. Parabéns pela lucidez.

    JFMA

  5. Com essa atitude aquele pessoal lá de Brasília vai perceber que não temos unidade, que somos extremamente vulneráveis. A causa é do Exército como um todo e não desse ou daquele clube. Dilma/Amorin 1X0 EB.

  6. ARI CUNHA
    Visto, Lido e Ouvido
    Sensatez
    Certo mesmo seria o Exército, a Aeronáutica e a Marinha, além das polícias, bombeiros e
    defesa civil venderem os próprios uniformes. Qualquer pessoa pode chegar a uma loja e comprar a
    indumentária, o que é um perigo.

    Comento: pergunta que não cala: por que as lojas do tipo Unimil não exigem, pelo menos, a identidade militar para venda de uniformes?

    MN Namarca

  7. Sempre detestei praças que ficam igual a papagaio, repetindo reclamações de comandantes, coronéis, chefes de seção, etc…nunca tomei as dores dessa gente, concordo com tudo o que o Montedo escreveu, e digo mais, é bem feito para os praças que assinaram essa nota, além de puxa sacos,passaram vergonha. Alguém já disse a muito tempo e parece que a praçaiada não entende ou se faz de tonto, " exército foi feito para oficiais e pronto", logo, deixem que os oficiais se f…..am, essa retirada de nomes é um coice na cara dos praças, e digo de novo BEM FEITO, devemos nos colocar no nosso lugar ( no bom sentido), os praças não se dão ao respeito, parecem acéfalos.

  8. Sou da seguinte opinião para ambos os lados tanto os torturadores como torturados, a verdade tem que aparecer, para todos saibam quem é quem! Pq este medo todo da verdade. Que a Lei seja usada.

  9. Os oficiais que estão na reserva podem se manifestar politicamente, como qulquer outro cidadão, mas para que possam representar os militares politicamente seria necessário a união principalmente dos de 2ª classe. Conclusão: jamais ocuparão cargos politicos sem a ajuda dos praças. CONTINUEM ASSIM E SEJÃO SOMENTE FANFARRÕES, ETERNOS RESERVAS, NADA MAIS.

  10. Amigo Montedo essa mentalidade estúpida desses Generais só mostra o atraso do nosso Exército e de nossos oficiais, pois os da ativa não são muitos diferentes do que estão na ativa!!!Aproveito amigo e peço para que você faça uma análise do termo PRAÇA. esta designação – PRAÇA – traz esse sim a depreciação e a contradição de de uma classe,pois o OFICIAL representa o que é legitímo enquanto praça é herança do exército Português, lugar que se recrutava a força: vagabundos, bêbados, vadios…Há muito tempo procuro não usar este termo pois sei que há uma carga depreciativa em sua pronuncia e lamento saber e ver que muitos de nós enche a boca pra se referir a companheiros chamando-os de PRAÇA!!ab

  11. Sensato e inteligentíssimo seu comentário companheiro!
    Saiba que além desse blog vc poderá alçar voos longos,pois precisamos de pessoas como você!

    Att,

    2ten. Reformado Eduardo

  12. Concordo com seu comentário.

    Logo que vi a justificativa do motivo de exclusão de praças, percebi mais uma vez o pensamento retrógrado…

    Mas, gostaria de citar uma experiência pessoal pra mostrar que não são apenas os Oficiais que pensam assim…

    No ano de 2005, morava próximo ao Clube de Subtenentes e Sargentos do Rocha, no Rio de Janeiro, era 1º Tenente na época. Buscava um local em que eu pudesse fazer aulas de natação.

    Indicada por um 3º Sargento da mesma OM em que servia, fui até o Clube para me matricular e usar a piscina.

    Chegando lá, me informei sobre as condições de uso, mensalidade, etc. Até aí tudo ok.

    Quando fui efetivar a matrícula, apresentei minha identidade militar, e aí veio a minha surpresa. Fui impedido de me matricular nas aulas de natação!!

    O Presidente do Clube na época e mais uns 2 ou 3 diretores vieram até mim e simplesmente disseram que por eu ser Oficial não poderia me matricular.

    Lembro que não queria me tornar sócio, concorrer a cargos de diretoria, nada disso. Apenas queria pagar para usar a piscina.

    Ainda perguntei se caso eu tivesse apresentado apenas a identidade civil se eu poderia dizer, responderam que sim mas, já que eu havia me identificado como Oficial não poderia frequentar o Clube de Subtenentes e Sargentos do Rocha…

    Apenas para ilustrar que essa mentalidade antiga não é exclusiva de Oficiais…

  13. Sr Montedo, quero parabeniza-lo pelo excelente comentario. A presença de civís, de acordo com a explicação dos organizadores, deveria então ser vetada, assim como a do Desembargador. Sua decisão de não aderir foi acertadíssima.
    Parabéns.
    Do site SociedadeMilitar

  14. No Irã, um pastor que se converteu para o cristianismo foi condenado à pena de morte, isso porque recusou-se a voltar ao islamismo. O que impressiona é que no tribunal, o pastor não se amedrontou e, mesmo diante da possibilidade da morte por enforcamento, continuou firme em sua convicção, em sua crença. Esse não é o primeiro mártir iraniano do cristianismo. Em 1990 o pastor Hossein Soodmand, da Assembleia de Deus foi executado por incorrer no mesmo “crime” e há relatos sobre dezenas de outros iranianos assassinados por terem se convertido ao cristianismo. A determinação em prol de uma causa e a firmeza na obtenção dos propósitos, são sinais de um carater forte, demonstrado com exemplos de vida, não com palavras. Também podemos tomar como exemplo o caso dos dois bravos militares que, sem titubear, adentraram instalações em chamas para tentar debelar o incêncio que consumia a base brasileira na Antartida. Ambos morreram buscando cumprir sua missão, em prol daquilo que acreditavam, o fiel cumprimento da missão mesmo com o sacrifício de suas vidas. Essa é verdadeira coragem, expressada através de atos, não por bravatas, demonstrada com exemplos, não com meras cartas, manifestos ou alertas, redigidos e assinados por membros de entidades seletivas que, ao menor sinal de perigo, retraem em calada resignação.

  15. GENTE, SENTIDOOO.. olha pessoal ELES tem razão (4 estrela) por motivos de estratégia ok. proteger os senhores que é dever dos maiores..
    …não tornar em indisciplina..
    não perder a LEGALIDADE do manifesto..ok entendam ..
    A VONTADE… DISPENSADOS E BOM SERVIÇO..ha entes que esqueço..sei com toda certeza, se o exército vier a precisar de vocês em rasão de defesa, não só vcs, mas toda a nação estará lado a lado com o exército..abraços a todos.

  16. Realmente acho bom tirar o nome dos Praças em virtude que não somos covardes em retirar o que é dito, honramos nossos "bigodes"….não assinei pelos mesmos motivos do Montedo e por mais alguns outros que agora mostraram que estava certo.

  17. Que esta comissão da verdade (petista e guerrilheira)acabe de vez com a arrogância destes senhores, que no final das contas vai para o mesmo buraco a 7 palmos da terra que os praças. Se quem, escreve a história são os vencedores, a bola da vez está nas mãos destes políticos ex-guerrilheiros e comunistas do passado. Espero que apaguem de vez da história o nome destes Generais.

  18. Parabéns meu irmão Montedo. É isso mesmo. E como fui praça durante 27 ano, do que muito me orgulho inclusive, já solicitei para que seja retirado o meu nome da lista de apoio a esses camaradas. Parece mesmo que somos uns párias. Pois que fiquem sozinhos. Eu sempre defendi que eles não representam os nosso intgeresses. Pois ai está a prova.

    1º Ten QAO RRm Cardoso

  19. Botem como comandante do EB um cabo – véio daqueles brabo da fronteira, aposto que dentro de seis meses haveria melhoria profissional para nós!!!Agora me diga em 8 anos de comando,o que o General Enzo fez ????

  20. Depois dessa, proponho dois plepiscitos:
    1) Votar a favor ou contra a abertura da "caixa preta" do período do governo militar…
    2)Votar a favor ou contra a revogação da Lei da Anistia…

    Meus votos: 1) A FAVOR; 2) A FAVOR!

  21. Gente, aprendi desde os tempos de ESA q praça é o lugar onde bêbado dorme e cachorro mija. Além do mais, as praças não servem p/ isso, mas apenas para tirarem serviço, fazer faxina, fazer cri-cri, confeccionar documentos, etc(atividades de 2ª classe, é lógico). Lamento muito essa mentalidade que ainda existe na caserna.

  22. Sou Oficial e concordo que tem muito Oficial "sangue-azul" por aí…

    Mas, o que tem de Sub, que quer ser promovido, e pisa nos mais modernos, esquecendo que um dia já foi Lobinho, é uma grandeza…..

    Na verdade não considero que exista divisão Oficiais/Praças. A divisão que existe é Carreiristas/Tropeiros, independente do círculo hierárquico.

  23. Do jeito que o barco está sendo conduzido, sem Comando, sem Timoneiro e sem traçar o rumo certo, vai haver uma colisão e os oficiais subalternos e intermediarios vão limpar os quartéis.

  24. Prezado Montedo,
    Transcrevo texto do Gen. Souza postado no "site" RESERVAER.
    Um abraço,
    Blog Liberdade
    http://libertador-liberdade.blogspot.com/

    "Prezados irmão brasileiros, civis ou militares

    O Manifesto “Eles que Venham. Por aqui não passarão” não é propriedade de ninguém, nem pode ter seus signatários escolhidos a dedo.

    Os que o assinaram, o fizeram por amor à Verdade, à Lei e ao Exército – todos irmanados pelo amor à Pátria.

    Com o mesmo escopo, cumprimento todos os Subtenentes/Suboficiais, Sargentos, cabos e Soldados que arriscaram sua tranqüila vida na Reserva para demonstrar que continuam prontos a continuar servindo à Nação Brasileira.

    Custa-me crer que o fato de não serem associados do Clube Militar os impeça de manifestar seu sentimento contra a injustiça e a ilegalidade praticadas. Alguns dos civis também não o são e nem por isso foram impedidos de mostrar suas patriótica adesão. O Manifesto transcende estas considerações menores. Apequena-se quem tenta limitar a participação de qualquer militar que honrou a profissão e sua Força Armada.

    Bem ao contrário, CONGRATULO-ME COM TODOS os militares que assinaram nosso Manifesto – em especial com aqueles da primeira hora, que não perderam tempo, nem ficaram ponderando se deviam ou não incorporar-se a lista, ou considerando se estavam arriscando suas posições. Só pensaram na preservação da Lei e da Justiça; na honra das Forças às quais serviram dignamente, independentemente de posto ou graduação.

    Tudo o que este governo (?) deseja é que se constitua um “racha” em nossa posição, já que a deles ficou sem saída. Agora, pelo visto, ele estaria começando a preparar a comemoração…

    Minha continência e homenagens, pois, aos:

    – Sub Ten Antonio Carlos Mesquita do Amaral
    – Sub Of (FN) Ronaldo José Ribeiro
    – Sub Of Antonio Correa da Silva Filho
    – SO Aer Ignácio da Costa guimarães
    – Sub Ten Mariel Capillé
    – Sub Ten Darcirio Barbosa de Oliveira
    – SO Aer Gilson Ferreira de Mendonça
    – Sub Of MB Roberto ricardo Carneiro da Costa
    – Sub Of Aer Adilson Machado
    – Sub Of EF Vladimir Costa
    – Sub Of MG – MB – Carlos Bonasser
    – Sub Of Aer Luiz Carlos Braga Araújo
    – Sub Of Everson Brandâo
    – Sub Of Aer Luiz Carlos Peixoto

    – 1º Sgt (FN) Geraldo Bandeira André
    – 2º Sgt Sarides Ferreira de Freitas
    – 1º Sgt Daniel Gomes dos Santos
    – 1º Sgt Artur Paulo Azambuja de Souza
    – 2º Sgt MB Luiz Carlos Gomes da Silva
    – 1º Sgt Aer Franklin de Alcântara Leite
    – 3º Sgt MG MB Isaias Francisco Pereira
    – 3º Sgt João Ramos Lopes
    – 3º SGT Valdir Martins

    – SGT Henly Shiro Morita
    – 3º SGT Aer Cláudio Rodrigues Pires
    – Cb Moacir L. Ribeiro
    – Sd Ref Onei Pôncio

    … e todos os demais que solicitaram inclusão na lista de signatários.

    Fraternal abraço,

    Gen Bda Ref César Augusto Nicodemus de Souza"

  25. Meu caro,

    acaso não viu que a exclusão se deu aos "oficiais e praças da ativa" bem como aos "praças de reserva" para evitar perseguições aos mesmo? Apesar do bom trabalho que tem feito, infelizmente, em um momento crucial como este me vem à mente aquele sentimento de que "tudo brasileiro transforma em picuinha, em intriga de comadre".

    Cordialmente,
    Clodoveu.

  26. Você não me leu, Clodoveu?
    Concordo integralmente com a recusa da assinatura de militares da ativa, simplesmente por que é uma manifestação de indisciplina. Esta é uma parte da questão.
    Me diga agora onde você leu, no texto, que a retirada dos nomes dos praças da reserva foi para evitar perseguições?
    O termo usado foi 'exploração negativa', bem diferente de perseguição, e muito parecido com desculpa esfarrapada.
    Tenha dó, Clodoveu. Isso não é 'intriga de comadre', é discriminação. Suas excelências prescindem do apoio dos praças e ponto final. O resto é conversa.

  27. Essa animosidade entre praças e oficiais sempre existiu nas FFAA,portanto,não é causa de escândalo a retirada dos nomes da lista.
    Ora,desconhecer a mentalidade do oficialato em relação ao praça é no mínimo passar atestado de beócio.Ou não?
    É óbvio que somos todos irmãos de armas,todos cumprimos nosso dever,mas o "dever" do praça de pré se resume mais em "sim senhor e não senhor" e, não pensar,mas obedecer.Lembram-se do "cumpra e depois pondere?"
    No meu tempo da ativa se dizia, "eles(oficiais)estudaram no livro grosso".Os praças(alguns) formados,não manusearam o "livro grosso" e eram vistos com ressalva.
    Encaro com a maior naturalidade o fato,sem contudo subestimar ou mnimizar o seu comentário,Montedo.É assim,sempre será pelos séculos dos séculos,amém!

  28. Cada baixaria de textos, heim compnheiros…………… dando mostras da classe que deseja reconhecimento dessa maneira…… rebaixando nos reclames, resmungues, até nos puxasaquismos;
    _Oficiais e oficiais tem em todo lugar, freiras, monges são como ovelhas: brancas e negras.
    -não se misture, valorize-se!

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