Senador quer Forças Armadas nas fronteiras

Demóstenes quer Forças Armadas e Polícia nas fronteiras
Para o senador, barrar a entrada de armas e drogas no Brasil é essencial para o país vencer a guerra contra os traficantes
Forças Armadas e polícia nas fronteiras para impedir a entrada de armas e drogas, além do combate ao tráfico em todo o território nacional. Só assim é possível vencer a guerra contra esses vendedores da morte e destruidores de lares no Brasil. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado 111/2010, de autoria do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que prega urgência de ações do governo neste sentido. “Além do tráfico de drogas e armas, há outros perigos nos mais de 17 mil quilômetros de divisas. Pela verdadeira peneira em que se transformaram as divisas passam facilmente ladrões com carros roubados aqui e levados para países como a Bolívia”, alertou.
Segundo Demóstenes, especialistas concluíram que traficantes internacionais fizeram da Bolívia prioridade. De mero exportador da folha de coca, o país virou grande produtor, além de corredor da droga produzida na Colômbia e no Peru. “E o principal destino dessa produção é o Brasil. Por isso, é preciso colocar de verdade as Forças Armadas e mais policiais nas fronteiras. Ou faz isso com eficiência, o mais rápido possível, ou restará perdida a guerra contra o tráfico nas cidades brasileiras”, sentenciou.
O PLS 111/2010 foi o primeiro criado a partir do Twitter, em debate entre o senador Demóstenes Torres e internautas. Um dos seus “seguidores” na rede social da intenet sugeriu a elaboração de uma lei que propusesse a internação compulsória de dependentes químicos graves, sobretudo os de crack, cujo consumo transformou-se em epidemia no Brasil. Além de dar uma chance de vida a quem caminha para perdê-la precocemente, Demóstenes incluiu na proposta o combate “ferrenho” à causas do problema: o tráfico.
“É preciso reagir, antes que o horror se aposse de vez da juventude. Por isso, o Poder Legislativo tem de apresentar soluções à sociedade que tanto sofre ao assistir seus filhos perderem o futuro. O presente projeto de lei é uma resposta ao querer dos especialistas, à fracassada despenalização do uso de entorpecentes, à dor das famílias e ao resgate da geração que o Brasil pode perder para as drogas. O projeto modifica a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que teve o intuito oficial de instituir o Sisnad (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas)”, enfatizou Demóstenes Torres.
Para o senador, tratar o viciado sem combater, sem trégua, o tráfico, não adianta. Segundo Demóstenes, desde o traficante de drogas e armas graúdo que atravessa a fronteira até o pequeno passador de droga num condomínio ou bairro, todos merecem o mesmo destino: cadeia. “Como as drogas viraram problema de segurança nacional, além de segurança pública, nada mais natural que a entrada das Forças Armadas no combate aos traficantes. O serviço de inteligência das três armas será fundamental. Junto com as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militares e Civis, as Forças Armadas têm de cercar o tráfico desde a fronteira até a rua”, destacou.
Demóstenes Torres explicou que a parte do PLS 111/2010 que trata da popularmente denominada “internação compulsória”, resgata a possibilidade de prisão para o usuário de drogas, pois “a despenalização foi uma experiência ruim, servindo unicamente para potencializar o sofrimento dos próprios viciados e seus familiares”. Evidentemente, disse o senador, o propósito não é levar ao cárcere alguém “só” por estar fumando crack ou maconha, cheirando cocaína, usando ecstasy. “Tome-se cuidado com os termos técnicos”, alertou.
O médico Léo de Souza Machado, especialista da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e membro internacional da Associação Americana de Psiquiatria, consultado especificamente sobre este projeto, esclarece: “O termo ‘compulsório’ deve estar sempre associado ao termo ‘tratamento médico’ e não a internação, visto que a internação compulsória é carregada de estigma e sofre críticas ideológicas de toda ordem”, elucidou Léo de Souza Machado.
Demóstenes Torres concluiu com uma frase curta: “Nossa proposta tem o objetivo de colocar esses monstros (traficantes) na prisão e proporcionar um tratamento digno aos dependentes, dando-lhes de volta a chance de viver, pois o caminho inevitável para quem usa drogas, principalmente o crack, é a morte”.
O Correio News/montedo.com

9 respostas

  1. Alguém aí já percebeu que a explosão do uso do crack é financiada pelo próprio governo através dos bolsa miséria ?? Pois eu nunca vi pessoas morrendo de fome neste país… mas morrendo pelo uso de drogas, por falta de atendimento médico e pelo descaso do governo com a segurança pública e por desvios de dinheiro público, isso eu vejo todo dia… acho que quem desvia dinheiro público deve:
    1º: devolver o dinheiro roubado;
    2º: ser responsabilizado criminalmente pelas mortes causadas pelo desvio de recursos (no caso da saúde, segurança, da conservação de estradas, etc)
    3º: ter seus direitos políticos caçados e realmente apodrecer na cadeia…
    Outra coisa: exército precisa de dinheiro para munição, alimentação, saúde, logística e outras coisas… não adianta colocar um monte de soldados nas fronteiras sem o mínimo apoio logístico… isso é conversa de político. ja participei de missões onde ficávamos mais de 18 horas patrulhando as ruas( com direito a 2 horas de descanço por dia, dentro de uma viatura exposta a um sol de + de 30 graus), sem direito a uma barraca ou um banheiro químico sequer e onde as regras de engajamento criadas por "gênios" nos proibia de usar os banheiros do comércio local… se preocupam em cumprir a missão e não com apoio logístico para o elemento realmente durar na ação. capacete, colete com a placa de proteção vencida e que suportava tiros de no máximo, acredite, calibre 22… pistola, fuzil, sem água e de refeição um martitex gelado, que quando chegava cedo, era por volta das 15:00 hs… enquanto isso a PM nos botecos, tomando cafezinho e passeando e observando os trouxas se sacrificando e com certeza, nos fazendo de chacota… está na hora de mudar tudo isso que está aí… gostaria que o cmt do eb assumisse seu total despreparo para o cargo e tomado de uma moral que nunca teve, renunciasse ao cargo, acabando com o domínio da máfia dos engenheiros militares em cargos chave e cedendo espaço para generais com real capacidade e competência e que conheçam a tropa realmente e sejam verdadeiramente soldado, pois, atualmente, temos muitos homens, mas poucos "soldados".

  2. Alguém aí já percebeu que a explosão do uso do crack é financiada pelo próprio governo através dos bolsa miséria ?? Pois eu nunca vi pessoas morrendo de fome neste país… mas morrendo pelo uso de drogas, por falta de atendimento médico e pelo descaso do governo com a segurança pública e por desvios de dinheiro público, isso eu vejo todo dia… acho que quem desvia dinheiro público deve:
    1º: devolver o dinheiro roubado;
    2º: ser responsabilizado criminalmente pelas mortes causadas pelo desvio de recursos (no caso da saúde, segurança, da conservação de estradas, etc)
    3º: ter seus direitos políticos caçados e realmente apodrecer na cadeia…
    Outra coisa: exército precisa de dinheiro para munição, alimentação, saúde, logística e outras coisas… não adianta colocar um monte de soldados nas fronteiras sem o mínimo apoio logístico… isso é conversa de político. ja participei de missões onde ficávamos mais de 18 horas patrulhando as ruas( com direito a 2 horas de descanço por dia, dentro de uma viatura exposta a um sol de + de 30 graus), sem direito a uma barraca ou um banheiro químico sequer e onde as regras de engajamento criadas por "gênios" nos proibia de usar os banheiros do comércio local… se preocupam em cumprir a missão e não com apoio logístico para o elemento realmente durar na ação. capacete, colete com a placa de proteção vencida e que suportava tiros de no máximo, acredite, calibre 22… pistola, fuzil, sem água e de refeição um martitex gelado, que quando chegava cedo, era por volta das 15:00 hs… enquanto isso a PM nos botecos, tomando cafezinho e passeando e observando os trouxas se sacrificando e com certeza, nos fazendo de chacota… está na hora de mudar tudo isso que está aí… gostaria que o cmt do eb assumisse seu total despreparo para o cargo e tomado de uma moral que nunca teve, renunciasse ao cargo, acabando com o domínio da máfia dos engenheiros militares em cargos chave e cedendo espaço para generais com real capacidade e competência e que conheçam a tropa realmente e sejam verdadeiramente soldado, pois, atualmente, temos muitos homens, mas poucos "soldados". Sgt

  3. não duvido que os próprios políticos são os verdadeiros financiadores do tráfico internacional de drogas, porém só pegam os pequenos bagres que estão na linha de frente do negócio… se investigar a fundo, vão descobrir que muitos dos políticos que dizem combater o tráfico, são os grandes responsáveis pelo seu aumento em nosso país…

  4. Qualquer um quer as FA em qualquer lugar!
    OH! Classizinha que não toma vergonha na cara!
    Daqui à pouco até o Tiririca tá mandando nas FA.!

  5. Já disse várias vezes aqui somos o EB (Exército bombril, viramos tapa buracos, pq não equiparam nossos salários com os da polícia federal se trabalhamos lado a lado em áreas fronteiriças

  6. Acho que as Forças Armadas tem espaço para serem mais úteis em tempo de paz.
    Desde que os militares passassem a ter todo o respaldo para atuar nas fronteiras, coisa que hoje não tem.
    Outra coisa, evocar a questão salarial em todo debate, e em toda vez que os militares são sitados por algum civil, autoridade ou não, é enfraquecer o discurso por demais.
    Sem querer ser rigoroso ou pragmático demais, mas supomos que (se fosse possível) um dia os militares cruzassem os braços e não fossem para as suas OMs, a sociedade sentira falta em quê?
    Mas aí alguém pode lembrar e evocar a nossa missão constitucional, considero este argumento legal, porém nada produtivo e nada modificador.
    O raciocínio que eu faço é o seguinte: os milhões de reais que são destinados as Forças Armadas todo ano saem do recolhimento de tributos, o cidadão que paga nossos salários obtém que retorno prático para ele?
    Do jeito que está considero que o custo não está compensando.
    Obrigado

  7. Infelizmente alguns profissionais ainda nem sabem o que fazem nas FFAA. Evidentemente que não existe uma linha de produção que saia das "fábricas" das FFAA. Segurança/Defesa Nacional é um item abstrato que a indisciplina de um "paradão", como sugerido, irá assanhar outros países. Guerras e invasões não ocorrem em pequenos lapsos de tempo. Talvez seja essa a diferença do produto que oferecemos para os demais: a mensuração. Mas imaginar essa hipótese (sem FFAA) exige discernimento e cultura, coisa escassa neste nosso pobre país,inclusive por parte daqueles que governam essa Nação.

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