Exército transforma bairros de Campo Grande em ‘área de guerra’

Exército transforma bairros em ‘área de guerra’ contra a dengue
ANAHÍ ZURUTUZA

Militares estiveram ontem no Bairro Mata do Jacinto
Foto: ÁLVARO REZENDE/CORREIO DO ESTADO

Os bairros Guanandy, Aero Rancho, Coophavila, Coronel Antonino e Mata do Jacinto receberão esta semana os militares que auxiliarão o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) no combate à dengue em Campo Grande. De acordo com o assessor técnico do Serviço de Controle de Vetores do CCZ, Mauro Lucio Rosário, os soldados e oficiais do Exército permanecerão de três a cinco dias em cada um dos bairros. Eles visitarão todas as residências à procura de focos do mosquito transmissão da dengue e farão trabalho educativo com as famílias.
Ontem, durante visita ao Bairro Mata no Jacinto, em fábrica situada na Rua Juktsiro Miashiro, os militares encontraram três focos de dengue. Nestes casos, o proprietário tem de assinar um termo de compromisso no qual garante que a situação não vai se repetir. “Os nossos agentes fazem uma nova visita em 15 dias e se o imóvel ainda estiver irregular, a gente aciona a Vigilância Sanitária. Neste caso, o dono pode ser multado”, explica Rosário. Também todas as residências da rua foram vistoriadas.
Correio do Estado/montedo.com

2 respostas

  1. Notícia a lamentar: quem tem de cuidar da dengue são os AGENTES DE SAÚDE! Militares são para atividades MILITARES, e ponto!
    O Governo acha que as FFAA não devem exercer o seu munus e sim essas missões rolha? Então que se acabe com as FFAA e que todo o seu efetivo profissional seja transferido para os diversos ministérios, para ter treinamento e compor efetivamente os diversos outros órgãos!
    Ora, quem já viu um servidor da Justiça, da AGU, da PF, do BACEN, entre outros, sendo desviado de função para fazer aquilo que outros órgãos deveriam fazer?
    Ah, desculpem o desabafo, esses militares deveriam estar em treinamento militar, e não correndo atrás de mosquito!
    Se tem gente sobrando no exército para ser desviada das atividades militares para outras rolhas, é mais do que hora de se rever o efetivo da Força, realocar e extinguir quartéis, brigadas, departamentos e diretorias desnecessárias, diminuir os efetivos de alunos na AMAN e EsSA, diminuir o número de oficiais generais, superiores e ST, com aplicação de cota compulsória, se preciso, e por aí vai!

  2. Somos o Severino do funcionalismo público ou seja o quebra-galhos. acho que deveria mudar a tradução da sigla EB – Exército Brasileiro para Exército Bombril (1001 utilidades)

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