FAB CONSIDERA VETERANOS DO HAITI “MULTIPLICADORES DE CONHECIMENTO”

“A experiência no Haiti será transmitida para outros militares”, explica o Comandante do BINFAE
Os integrantes do primeiro pelotão de Infantaria da Força Aérea Brasileira no Haiti vão participar de instruções a respeito da aplicação do conhecimento teórico sobre missões de paz em situações reais para outros militares da área do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR). As atividades terão início no Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF).
De acordo com o comandante do BINFAE-RF, Tenente Coronel Paulo Cezar Pontes, os militares tiveram uma oportunidade ímpar de colocar em prática o que aprenderam no Brasil e, por isso, são considerados multiplicadores de conhecimento para outras unidades. 
“A experiência adquirida na missão pelos militares vai servir para melhorar o treinamento militar dos soldados que já estão formados e dos que ainda estão em formação. Foi um aprendizado internacional para eles, que tiveram a oportunidade de operar em um cenário real e em conjunto com outras tropas”, destaca o Tenente Coronel Pontes. 
Os militares da Força Aérea Brasileira atuaram em conjunto com os militares do Exército Brasileiro e com tropas experientes de outros países, como os Estados Unidos, e não se restringiram à operação na área de Delmas, como também atuaram em Cité Soleil e em outras missões, como a escolta de autoridades. O Tenente Coronel Pontes ressalta que o pelotão da Aeronáutica foi bem recebido em Porto Príncipe e mostrou dedicação e compromisso com a missão.
“Com a missão no Haiti houve um crescimento pessoal no contato com outras experiências de vida, em um país diferente com pessoas muito necessitadas, e isto eles vão lembrar para o resto da vida. Na parte profissional, eles colocaram em prática lições que tiveram no Brasil, como Garantia da Lei e da Ordem e as regras de engajamento. O pelotão sempre estava atento a como agir com a população local”, explica o Tenente Coronel Pontes. 
O pelotão atuou em conjunto com o Exército Brasileiro na Terceira Companhia. Antes de seguirem para Porto Príncipe, em fevereiro deste ano, passaram por um período de oito meses de treinamento no BINFAE-RF e no 14º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército. Dos 27 militares da FAB, 23 servem no BINFAE-RF e os outros quatro no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno e nas Bases Aéreas de Natal e Fortaleza.
CECOMSAER

2 respostas

  1. É fácil colocar o militar de prontidão para cumprir missão que é da PM. Enquanto a PM fica de folga, as FFAA ficam se sacrificando, em condições geralmente insalubres, sem ganhar nehum centavo a mais no contracheque.

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