AINDA SOBRE O CHQAO: MONTAGEM??? QUE MONTAGEM, CARA-PÁLIDA???

De vez em quando, aparecem aqui no blog algumas figurinhas difíceis de engolir.
Esta postou o seguinte comentário:
“Anônimo disse:
Como sargento, acho lamentável colocar esta montagem (sim, é montagem, pois enviei para o photoshop, ampliei e constatei)e mais lamentável ainda que existem “toupeiras” que acreditam nisso!Quem desvaloriza sargento, e´o pessoal do próprio circulo, infelizmente!!!
Epa!!! Por quem me toma, rapaz? Não sou moleque, muito menos irresponsável para postar uma imagem dessas sem antes conferir sua autenticidade. No crédito da foto existe um link. Se você o tivesse seguido não perderia seu tempo escrevendo bobagens. Como, pelo visto, você talvez encontre dificuldades, facilito-lhe as coisas:
As imagens estão no site da DETMIL. Ops! Não sabe o que significa? Vamos lá: Diretoria de Educação Técnica Militar. Mais claro, só soletrando. Ainda no intento de auxiliá-lo, publico-as aqui:

 

Satisfeito???
Por outro lado, concordo (em parte) com você: “Quem desvaloriza sargento é o pessoal do próprio círculo. Infelizmente!!!” É o que você acaba de fazer.

Leia também:

CHQAO: O ÚLTIMO PRAÇA À SAIR, APAGUE A LUZ!

10 respostas

  1. Montagem? Montagem? De qual montagem os companheiros estão falando?

    Se for quanto às fotos, perdão! Não há montagem alguma! Os prédios representam claramente as suas obras: O generalato é o garbo, a imponência; o círculo superior é a sobriedade, a meditação; o complemento representa o tecnicismo, o elo entre a força militar e a modernidade civil… A academia representa a base, a frieza das linhas a serem seguidas… E o auxílar é isso mesmo, o auxílio das decisões caladas, a simplicidade que não deve deixar a soberba ser maior do que o garbo, a sobriedade, o tecnicismo, justamente para melhor realizar aquilo que aos demais não deve incomodar.

    As fotos também representam o grau de sacrificio que cada círculo enfrenta para ser o que é…

    Da mesma forma que também é montagem o que chamam de trajetória para se abrir as portas da história desses prédios para que as histórias pessoais se realizem… principalmente para os auxiliares, pois para se compreender essa montagem, basta apenas comparar as histórias dos egressos da corte e dos egressos dos trechos, das reservas de materiais, das oficinas…

    Para se entender o que é montagem, estudem o acesso do auxiliar e comparem, quantos falam dois idiomas estrangeiros e quantos falam o idioma da tropa, basta comparar quantos carregam as malas dos egressos das outras Escolas e quantos carregam mochila…

    E nesse universo animal, em que tantos gabam de ser águia, de ser onça, uma toupeira a mais, uma toupeira a menos, não faz a mínima diferença na montagem, se continuamos como mulas nos valorizando enquanto se aumenta o nosso fardo.

    A propósito: Antonio João morreu em combate, defendendo a Pátria, fazendo história… O forte no qual faleceu ficava nos fundos da Nação, sem apoio, simples mais importante. O resto sim, é pura montagem!

  2. PALAVRAS, APENAS PALAVRAS… sOU SARGENTO E TENHO MUITO ORGULHO DE MINHA GRADUAÇÃO, NÃO PORQUE TENHA SIDO EDUCADO EM UMA ESCOLA CUJA FACHADA SEJA IMPONENTE, NÃO PORQUE TENHO UM ALTO SALÁRIO, NÃO PORQUE FREQUENTO CLUBE MILITAR E COISAS DESSE TIPO. TENHO ORGULHO DE SER SARGENTO APENAS POR SÊ-LO, E NADA MAIS, POIS CADA CONQUISTA FOI RESULTADO DE MEU PRÓPRIO SACRIFÍCIO E DEDICAÇÃO. AMIGO, VOCÊ QUE SE INDIGNOU COM O QUE CHAMOU DE MONTAGEM, NÃO PERCAS SEU TEMPO TENTANDO DEMOVER PESSOAS COMO O CRIADOR DESTE BLOG, POIS ELAS NÃO SENTEM ORGULHO DO QUE SÃO NEM DO QUE REPRESENTAM, GASTAM SEU TEMPO CRITICANDO E BUSCANDO A DISCÓRDIA. INVISTA EM VOCÊ E ESQUEÇA-OS, UM DIA QUEM SABE, ELES CONSIGAM UMA OUTRA COLOCAÇÃO NA VIDA, SE BEM QUE O MAIS PROVÁVEL É QUE SE APOSENTEM NA FORÇA…
    MÁRCIO

  3. Gente, que baixaria este tópico, procurem evoluir, palavras de baixo calão, humilhação de companheiros que estão trabalhando, por favor, vejam o edital do curso, as vantagens que ofereçem e as desvantagens. Estudar não mata ninguém, o novo sargento não vai mais ficar ocioso atrás de uma mesa esperando a promoção cair do céu.

  4. Boao noite pessoal, acho que por aqui os animos estãom exaltados.
    Vou ser Breve:
    – Ponto 1: sempre quis ser o que sou, sgt;
    – Ponto 2: que não estiver satisfeito com a profissão, faça concurso, peça baixa, seja homem, vá embora;
    – Ponto 3: eu mesmo penso em dar baixa, mas nem por isso falo mal da instituição que cria minha familia, e me deu tudo;
    Fim: para finalizar, ser militar é servir, se entregar, mas…..tem que evoluir, estudem, evoluam, e assim vão melhoar suas vidas, mas jamias cuspam no prato que comem
    Força.Comandos

  5. OH COMANDOS DEIXA DE SER PUXA-SACO.
    TODO MUNDO PRECISA DE OPORTUNIDADES E DE UM SALÁRIO DIGNO. PRAÇA NÃO É MAIS COMO ANTIGAMENTE. QUASE TODAS TEM CURSO SUPERIOR E POS-GRADUAÇÃO COMO EU.
    SE VC FICOU FAZENDO CURSO OPERACIONAL EM VEZ DE PAPIRAR AZAR O SEU. ESPERE UMA GUERRA OU ENTÃO VAI PARA O HAITI APONTAR FUZIL PARA UM BANDO DE ESFOEADOS DESARMADOS.

  6. BOA NOITE COLEGAS DE FARDA, NÃO TENHO A MAIOR PREOCUPAÇÃO COM ESTA PORTARIA DO EME INSTITUINDO O CHQAO, VOU SIMPLESMENTE ENTRAR NA JUSTIÇA COM UM BOM EMBASAMENTO PARA QUEBRAR A CARA DESSES DEMAGOGOS DE BRASÍLIA, CONVOCO A TODOS QUE SE SENTEM PREJUDICADOS A FAZER O MESMO.

  7. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR DA REPÚBLICA DE PORTO ALEGRE.
    O Exército Brasileiro por meio de uma Portaria condicionou que a Praça para alcançar o oficialato deve ser
    submetido a um “concurso” interno, o que já é de duvidosa constitucionalidade, e, depois, ser submetido a
    um curso de aperfeiçoamento – ao que parece – denominado Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de
    Oficial. Esse “concurso”e esse “curso de perfeiçoamento” foram criados por uma Portaria. (Portaria no 032-
    EME, de 29 Abril de 2011).
    Ocorre que o sistema de ensino do Exército Brasileiro é regulado pela Lei no 9.798, de 08 de fevereiro de
    1999, que, em seu art. 5o, III estabelece os círculos de ensino, onde consta o grupamento das atividades de
    ensino necessárias à progressão na carreira militar.
    A norma acima, por sua vez, é regulada pelo Decreto no 3.182, de 23 de setembro de 1999. Este Decreto, em
    seu art. 6o, II, afirma que entre os graus de ensino do Exército, há o médio ou técnico, destinado………….e dos
    postos integrantes do Quadro Auxiliar de Oficiais.
    A mesma norma ao falar dos Ciclos de Ensino, em seu art. 9o, II c/c § 3o, obriga-nos a concluir que “As
    praças e os integrantes do Quadro Auxiliar de Oficiais e do Quadro Complementar de Oficiais progridem na
    carreira militar até o 2o ciclo”.
    Assim, em termos de Lei, as Praças, no quesito ensino, devem fazer os cursos de formação e
    aperfeiçoamento, únicos necessários progressão até o Quadro Auxiliar de Oficiais, digressão dos art. 9o, I , II
    e § 3o, do Decreto no 3.182/99.
    Seguindo essa linha de raciocínio, a exigência do “concurso” e a frequência ao “Curso de Habilitação ao
    Quadro Auxiliar de Oficiais”, prevista na aludida Portaria do Estado-Maior do Exército, encontra óbice na
    falta de fundamentação legal/constitucional, pois, salvo melhor juízo se um Decreto não pode inovar a ordem
    jurídica, uma portaria muito menos o poderá. Estando a Portaria inovando ou contrariando Lei ou Decreto,
    obviamente, que fere a pirâmide normativa de Kelsen.
    Raciocinando que o Ministério Público tem como missão a garantia da Lei (em sentido amplo), salvo melhor
    juízo, dispõe de competência para aferir se a Portaria no 032-EME, de 29 Abr 11, encontra guarida no sistema
    jurídico brasileiro, eis que cria um “concurso/curso”, criando uma condição ilegal para que a Praça seja
    promovido a Oficial do Exército Brasileiro, quando, é cristalino, conforme exposto acima, que as exigências
    para tanto são o curso de formação (art. 9o, I, do Decreto no 3182/99) e o Curso de Aperfeiçoamento – de
    sargento no caso das Praças – conforme prescreve o art. 9o, II, do Decreto no 3182/99).
    Saliente ainda que a existência da referida portaria impedirá, conforme o número de vagas e desempenho nas
    provas a serem aplicadas, que muitas Praças não alcancem o que seria um fato normal em suas carreiras,
    mesmo tendo cumprido os requisitos que a Lei e o Decreto estabelecem.
    Destaque-se o grande número de graduados que integram o Exército Brasileiro, tornando-se uma questão
    coletiva de um grupo grande, sendo cabível a tutela coletiva desse órgão ministerial.
    Diante do exposto, represento a Vossa Excelência pela tomada de medida judicial no sentido de suspender a
    realização do referido “concurso”, que deverá acontecer em 2011/2012, bem como a suspensão de qualquer
    regra que imponha a realização do concurso/curso, como requisito para promoção da Praça a Oficial, no
    Exército Brasileiro.
    Porto Alegre, RS, 12 de setembro de 2011.
    NÃO PODE SER IDENTIFICADO
    CPF 791.XXX.XXX-XX
    Av Venâncio Aires, XXXXX
    Porto Alegre/RS.

  8. O procurador militar aposentado João Rodrigues Arruda, autor do livro "O Uso Político das Forças Armadas" e coordenador do Centro de Estudos de Direito Militar, afirma que é um direito dos militares questionar detenções e transferências. Ele confirma que há uma ausência do direito de defesa na disciplina militar. "As autoridades militares têm inabilidade em tratar do assunto", diz. O procurador não concorda com o argumento de que os militares ao optar pela carreira sabem das restrições e das imposições disciplinares a que estão sujeitos e que devem, por isso, aceitá-las resignadamente. Segundo ele, "O fato de a pessoa saber que vai levar chibatada não legitima a chibata"

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