CORONEL É ENCONTRADO MORTO COM TIRO NO PEITO NA AMAN

Aman instaura inquérito para apurar morte de coronel

Coronel Vieiralves (detalhe) foi encontrado 
morto dentro da Aman
Foto: Celso Sellmer

A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) vai instaurar inquérito policial militar para apurar a morte do coronel Marcelo Brandão Vieiralves de Almeida, 47 anos. O militar foi encontrado morto com um tiro no peito 5ª feira(11), por volta das 11 horas, na sala em que trabalhava, na Divisão Administrativa (DA) da instituição. De acordo com a 5ª Seção de Comunicação Social da Aman, o coronel exercia a função de ordenador de despesas.
Conforme informações do chefe da 5ª Seção, tenente-coronel Alexandre Junqueira Souto, os funcionários civis e militares da divisão teriam escutado um estampido oriundo da sala do coronel Vieiralves. Imediatamente, segundo dados da 5ª Seção, os funcionários tentaram abrir a porta do escritório, momento em que constataram que estava fechada. “Com a segunda via da chave, eles conseguiram entrar no local e encontraram a vítima caída ao chão com um tiro no peito. Uma equipe médica foi acionada para socorrê-lo, no entanto, sem sucesso. Médico, psicólogo e capelão seguiram até a residência da família do coronel para dar a notícia. Estiveram presentes no local a polícia do Exército, perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (Icce) e legista do Instituto Médico Legal (IML). O Exército vai instaurar inquérito policial militar para investigar o que aconteceu. O prazo para o resultado da apuração é de 45 dias, podendo ser prorrogado”, explica o tenente-coronel.
Ainda de acordo com a 5ª Seção, uma pistola municiada foi localizada ao lado do corpo. Mais tarde, foi verificado que a arma era particular e não pertencia ao Exército. Também foi feito registro de ocorrência de remoção de cadáver para verificação de óbito na 89ª Delegacia Legal de Resende.
O coronel Vieiralves, do Serviço de Intendência, era casado e tinha um casal de filhos. Ele morava com a família em Resende e servia há aproximadamente dois anos na Aman. O militar se formou em 1984 e chegou a servir em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.
O velório teve início na noite de ontem, no Foyer do Teatro da Aman. A previsão é de que o corpo seja levado para o Rio de Janeiro, terra natal da vítima, onde deve ser sepultado ou cremado.

A VOZ DA CIDADE

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