CORRUPÇÃO NO IME: A CASINHA DO MAJOR!

Mansão na Barra da Tijuca, em nome do cunhado do Major Washington Luiz de Paula
Foto: Marcelo Piu (O Globo) 
Os bens em nome de militares suspeitos de envolvimento em fraudes no Instituto Militar de Engenharia – ou de pessoas ligadas a eles – começam a ser rastreados pelo Ministério Público Militar. Os procuradores que investigam a suposta formação de um cartel de empresas, em nome de laranjas ou parentes de oficiais da renomada instituição de ensino, querem saber se os investigados têm patrimônio superior a seus rendimentos ou eventuais heranças familiares. No inquérito que investiga o caso, há informações sobre a compra de diversos imóveis pelo grupo nos últimos anos, na Barra da Tijuca, em Botafogo e na Urca, bairro preferido dos militares.
As pessoas cujos imóveis serão investigados são militares do IME e parentes deles ou pessoas de sua relação que figuram como sócias em empresas que receberam por consultorias técnicas prestadas ao instituto, em especial entre 2004 e 2006. O grupo, conforme O GLOBO revelou no último dia 9, teria ganhado licitações que totalizaram cerca de R$ 15,3 milhões. Há indícios de que essas licitações teriam sido direcionadas.
Como suspeita-se de que há tentativa de encobrir patrimônio, o MP militar levará em conta, além de documentos e informações da Receita Federal, levantamentos feitos em alguns endereços onde os investigados moram. Um deles é o de uma mansão, avaliada hoje em mais de R$ 3 milhões, no Condomínio Jardim Marapendi, na Barra da Tijuca. A negociação da casa, que tem cinco suítes e 600 metros quadrados, está registrada no 9 Ofício de Registro de Imóveis, onde há uma promessa de compra e venda em nome Édson Lousa Filho, cunhado do major do Exército Washington Luiz de Paula, um dos principais suspeitos, que foi lotado no IME na época dos fatos.
Édson assinou a promessa de venda em 12 de setembro de 2006, mas só foi registrada em 3 de agosto de 2009. Casado com a irmã da mulher de Washington, ele é sócio das empresas Deligon/Antoned, Benchtop, GNBR e Leadman, Digmar/New Works/Work & Service. A GNBR é a firma que mais recebeu recursos do IME, num total de R$ 3,3 milhões, de 2004 a 2008, de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal. A empresa deu consultoria ao instituto para melhorias em rodovias brasileiras. Entre os sócios, está ainda Alfredo Balbino, que afirmou ao jornal ter sido usado como laranja. Localizado na terça-feira passada, Édson disse que não usa laranjas, mas admitiu não lembrar de Balbino, alegando ser dono de muitas empresas. Também não quis comentar as denúncias. 

5 respostas

  1. SERIA BOM INVESTIGAR OS SUPERIORES DO MAJOR. POIS NENHUM MILITAR É LOUCO DE FAZER UMA FALCATRUA SOZINHO. SÓ FAZ SE TIVER APOIO DE CIMA!
    SE NÃO TIVER AFUNDA LOGO, POIS NA CASERNA TODO MUNDO CUIDA DA VIDA DE TODOS E SÓ "ALGUNS" NÃO PODEM SER TOCADOS. DENTRO DA HIERARQUIA MILITAR MAJOR É PEIXE PEQUENO OU PICA-FUMO NO JARGÃO DOS SUPERIORES.

  2. É Major…, a casa caiu, e como sempre sobrou para o mais fraco nesse caso o senhor…
    Mas fique tranquilo pois existe gente mais poderosa envolvida e com certeza darão outras cabeças para deles não serem cortadas afinal quem irá jogar cartas com vossa senhoria lá no BPE, que com certeza irá fica estrelado até quando tiver sol.

  3. CHEFE, SEI QUE O SENHOR NÃO É DE FAZER FAVOR DE GRAÇA. MAS TEM HORA QUE NÃO HÁ OUTRA SAÍDA. ENTÃO FAÇA UM FAVOR PARA A NAÇÃO. DÊ NOME AOS BOIS, NÃO OMITA NADA. ALIÁS ESTA É UMA CONDIÇÃO DA DELAÇÃO PREMIADA. MAS PROCURE MANTER A IMPRENSA INFORMADA, AFINAL SÓ O JORNAL O GLOBO É QUE DÁ UMAS NOTINHAS A RESPEITO. PROCURE A VEJA E CONTE TUDO.

  4. pois é, isto só mostra que não é questã de ser polícia, político… è questão de honestidade acima de tudo, tenho certeza de que não é isso que ensinam nos cursos e escolas militares. Se é vagabundo tem que ir pra rua independente de estrelas ou divisas.

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