ONG CRITICA CONTROLE DO ARMAMENTO DE COLECIONADORES PELO EXÉRCITO

Colecionadores, atiradores esportivos e caçadores possuem 154,5 mil armas registradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). O total equivale a 41% de todo o armamento em posse das Polícias Militares dos 26 Estados.
Para pesquisadores, os números são preocupantes principalmente porque o banco de dados do Exército é de difícil acesso para os integrantes das polícias. “Isso causa problemas. Nas entrevistas que fizemos, soubemos de um caso, em 2008, envolvendo um colecionador que fornecia armas ao crime organizado. A polícia enfrentou dificuldades para agir porque não teve acesso aos dados e não sabia quais armas estavam regularizadas”, diz Denis Mizne, do Instituto Sou da Paz.
O assessor executivo da Confederação Brasileira de Tiro Prático, Demétrius Oliveira acha a discussão equivocada. Segundo ele, a fiscalização do Exército é rígida e a maior preocupação dos pesquisadores deveria ser com as armas ilegais, que entram no Brasil principalmente por contrabando. “Nunca vi arma de atirador ir parar na mão de bandido, a não ser em caso eventual de assalto. Nós somos o grupo mais controlado do Brasil e não entendo por que se preocupam justamente com a gente. Pesquisas como essa contribuem para estigmatizar”, afirma.

Armas ilegais
 
A implementação do Estatuto do Desarmamento, contudo, segundo a pesquisa, permitiu que as polícias ganhassem novos instrumentos para o combate às armas clandestinas. Isso ocorreu porque a nova legislação tornou o porte de armas crime inafiançável. Com o aumento das batidas policiais na busca por armas frias, diminuiu a quantidade de pessoas que saíam às ruas armadas.
Os resultados ficaram mais evidentes em São Paulo. O Estado, antes do Estatuto do Desarmamento, registrava quedas médias de homicídio na faixa de 4%. Depois da legislação, o índice médio anual subiu para 18%.
A pesquisa será apresentada hoje em Brasília no Congresso Nacional para tentar mobilizar parlamentares a manter a estrutura da lei aprovada em 2003. Existem projetos de lei que preveem concessão de porte de armas a advogados, educadores sociais e até moradores de áreas violentas. / BRUNO PAES MANSO 
O ESTADO DE SÃO PAULO

3 respostas

  1. Se desarmarem a população, a Nação estará nas mãos dos bandidos do Fórum de São Paulo.
    Nós demos a nossa resposta a esses miseráveis no plebiscito que Lula et caterva nos impuseram na tentativa clara de legalizar o desarme que planejaram há muito tempo atrás.

    Que o povo esteja alerta e guarde suas armas, legais ou não, porque um dia precisarão delas.

    As FFAA jamais deverão desarmar os atiradores sob pena de não poder contar com eles, caso precisem.

    QUEM NÃO DORME NA GUARDA, PERMANECE VIVO!

  2. Mas que ignorancia e falta de conhecimento. Eu até entendo que antes a ignorância era uqase que uma obrigação do governo para iludir as massas, mas hoje, com a internet, não existe limites para o conhecimento. Já não se esconde as sujeiras em baixo do tapete para sempre. Um dias elas aparecem. Pesquisem no Ministério Público Militar e em qualquer outro lugar e verão que já são dezenas de casos de envolvimento de "colecionadores" com o fornecimento de armas para o crime organizado. E diversas vezes com a participação de membros do SFPC (Fiscalização do Exército). Sou especialista da Área de Segurança e recomendo:busquem o conhecimento para não falarem asneiras. Marcos.

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